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Agarez, R., Ruivo, C. & Herrera-Pineda, I. (2023). Arquitectura Aqui em Coimbra: Infraestruturas da Soberania Alimentar. IV Congresso Internacional Rural RePort.
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R. M. Agarez et al.,  "Arquitectura Aqui em Coimbra: Infraestruturas da Soberania Alimentar", in IV Congr.o Internacional Rural RePort, Coimbra, 2023
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@misc{agarez2023_1764914115959,
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	title = "Arquitectura Aqui em Coimbra: Infraestruturas da Soberania Alimentar",
	year = "2023"
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TY  - CPAPER
TI  - Arquitectura Aqui em Coimbra: Infraestruturas da Soberania Alimentar
T2  - IV Congresso Internacional Rural RePort
AU  - Agarez, R.
AU  - Ruivo, C.
AU  - Herrera-Pineda, I.
PY  - 2023
CY  - Coimbra
AB  - As dinâmicas de produção, transação, transformação, armazenamento e consumo de bens alimentares dependem diretamente das infraestruturas construídas a que estão associadas, muitas vezes criadas expressamente para estabelecer e facilitar tais dinâmicas.
As ligações entre quem produz, distribui e consome alimentos passam, em grande medida, pelos territórios, redes e edifícios cuja organização e realização visou, em diferentes momentos da história, tornar efetiva a soberania alimentar de comunidades a diversas escalas: dos sonhos de autossuficiência e autarcia em contexto imperial, nacional ou regional até à resposta a necessidades elementares de subsistência local, das estratégias de aumento da produção e produtividade da mão de obra à atenção, recentemente renovada, a mecanismos de reforço de proximidade produtor- consumidor.
Estas infraestruturas traduzem também ambições potencialmente incompletas ou contraditórias, como as forças simultâneas e divergentes da procura de autossuficiência e da integração nos mercados internacionais, ou o desenvolvimento dos métodos produtivos e a intrínseca perda de diversidade agrícola e de estabilidade populacional. Perante requisitos e imperativos variáveis no tempo e no espaço, o ambiente construído foi sendo dotado do equipamento que lhes deu expressão material, funcional e morfológica.
Esta sessão propõe-se discutir o modo como tal tradução – de estratégias, ideias e necessidades em edificações – se vem desenvolvendo, desde o século XIX, nos contextos atlântico e mediterrânico, e como os seus resultados físicos – em edifícios, redes e territórios – podem permanecer ativos e responder a exigências novas e antigas, atuais e futuras, num momento em que a resiliência e a sustentabilidade das comunidades locais, tanto alimentar quanto infraestrutural, exige ação tão urgente quanto sustentada no conhecimento do passado.
A sessão acolherá com particular interesse trabalhos que interroguem estes pressupostos a partir do estudo de casos específicos assente em investigação histórica que atenda aos aspetos material, estrutural e/ou arquitetónico, considerando que a validade genérica daquelas propostas pode ser consideravelmente enriquecida, equacionada e mesmo contestada na presença de objetos concretos e circunstâncias locais.
ER  -