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Ramalho, N. (2023). Crianças e jovens trans: Reações familiares perante a diversidade de género. In Neves, A., Machado, I., Oliveira, M. S., Almeida, M. S., and Oliveira, P: (Ed.), VI Congresso Ibero-Americano de Intervenção Social: Infância e juventude. (pp. 423-436). Senhora da Hora, Portugal: Lema d’Origem – Editora, Ld.ª.
N. A. Ramalho, "Crianças e jovens trans: Reações familiares perante a diversidade de género", in VI Congr.o Ibero-Americano de Intervenção Social: Infância e juventude, Neves, A., Machado, I., Oliveira, M. S., Almeida, M. S., and Oliveira, P:, Ed., Senhora da Hora, Portugal, Lema d’Origem – Editora, Ld.ª, 2023, pp. 423-436
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TY - CPAPER TI - Crianças e jovens trans: Reações familiares perante a diversidade de género T2 - VI Congresso Ibero-Americano de Intervenção Social: Infância e juventude AU - Ramalho, N. PY - 2023 SP - 423-436 CY - Senhora da Hora, Portugal UR - https://eu-central-1.linodeobjects.com/evt4-media/documents/VI_CIAIS_livro_1.pdf AB - A literatura científica tem evidenciado que a apresentação de comportamentos de género não “adequados” às expetativas sociais por parte de crianças e jovens pode conduzir ao desenvolvimento de atitudes de rejeição e violência por parte de familiares e cuidadores, afetando negativamente a sua futura adaptação psicossocial na adolescência e vida adulta. Neste sentido, o presente estudo procurou conhecer e identificar as reações familiares perante a identidade e/ou expressão de género não normativa de crianças e jovens através da recolha de testemunhos de 21 mulheres trans trabalhadoras do sexo acerca das suas experiências familiares durante o período de infância e juventude. Constatou-se que o apoio percebido e as respostas familiares às suas identidades e/ou expressões de género durante a infância e juventude foram maioritariamente negativas, com ocorrência de situações de abuso parental. Com efeito, algumas entrevistadas viram o seu bem-estar diminuído, chegando a desenvolver sintomas de medo, ansiedade, depressão e, inclusive, tentativas de suicídio. Crê-se, por isso, ser necessário que os/as profissionais de intervenção social possam estabelecer alianças com as famílias de crianças e jovens trans, de género diverso ou não binárias, tendo em vista o reforço de fatores protetores e o seu desenvolvimento saudável. ER -