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André, P. & Rodrigues, P. S. (2023). “Espírito clássico” no plano de renovação da cidade de Lisboa. In Nuno Simões Rodrigues, Ália Rosa C. Rodrigues (Ed.), Identidade romana e contemporaneidade. (pp. 299-322). Coimbra: Imprensa da Universidade de Coimbra.
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P. C. Pinto and P. S. Rodrigues,  "“Espírito clássico” no plano de renovação da cidade de Lisboa", in Identidade romana e contemporaneidade, Nuno Simões Rodrigues, Ália Rosa C. Rodrigues, Ed., Coimbra, Imprensa da Universidade de Coimbra, 2023, pp. 299-322
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TY  - CHAP
TI  - “Espírito clássico” no plano de renovação da cidade de Lisboa
T2  - Identidade romana e contemporaneidade
AU  - André, P.
AU  - Rodrigues, P. S.
PY  - 2023
SP  - 299-322
DO  - 10.14195/978‑989‑26‑2480‑8
CY  - Coimbra
UR  - http://monographs.uc.pt/iuc/catalog/view/358/904/1647-1
AB  - A arquitectura faz parte de um tecido orgânico e um apreçado fascínio centrado
só nas transformações pode ocultar a raiz das permanências. Procurando realizar
uma leitura que vá além do viciado foco patrimonialista no Plano de Renovação da
Cidade de Lisboa, que encadeia a visão que pode descortinar a essência clássica da sua
arquitectura, tomamos de empréstimo a lente de um conjunto de arquitectos/historiadores
do séc. XX-XXI aplicada à identificação e análise do classicismo da arquitectura
moderna. A partir deste modelo teórico, pretende-se tornar evidente a matriz clássica
implícita no Plano de Renovação da Cidade de Lisboa, que, na segunda metade do séc.
XVIII, na sequência do terramoto de 1755, pautou a reconstrução da mais importante
cidade do Reino. Os arquitectos/engenheiros militares que desenharam e implantaram,
na parte baixa da cidade, o Plano de Renovação de Lisboa, criaram uma estrutura
urbana de traçado coerente e racional, assim como uma arquitetura precisa e clara,
ambos de ressonância clássica. Verificaremos como corresponde a uma cultura de
regulação urbana que se manteve na cidade medieval, patente na ley do alinhamento,
e que está logo presente na Dissertação sobre a renovação da Cidade de Lisboa (1755-
56), de Manuel da Maia. Deste modo, mostraremos como o Plano de Renovação da
Cidade de Lisboa, pela essencialização da arquitectura, pela depuração das formas e
pela estrutura reticular é simultaneamente clássico, tradicional e moderno.
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