Talk
A Flexibilidade Laboral como Prática de Gestão
Renato Lopes da Costa (Lopes da Costa, R.); António Dionísio (Dionísio, A.); Marta Sampaio (Sampaio. M.);
Event Title
ESGHT – VIII PostGraduate Conference
Year (definitive publication)
2017
Language
Portuguese
Country
Portugal
More Information
--
Web of Science®

This publication is not indexed in Web of Science®

Scopus

This publication is not indexed in Scopus

Google Scholar

Times Cited: 0

(Last checked: 2024-11-17 21:50)

View record in Google Scholar

Abstract
O aprofundamento das questões relacionadas com a flexibilidade laboral no domínio da gestão recursos humanos tem sido um tema alvo de inúmera reflexão no campo académico e de pesquisa. Perante o contexto competitivo e dinâmico da envolvente empresarial contemporânea, as organizações procuram encontrar novas soluções que lhes possibilitem criar valor, seja pela introdução de alterações estruturais, seja pela incorporação de estratégias operacionais ou inclusive a partir da criação de novos modelos de gestão assentes num capital humano flexível, diversificado e inovador. O estudo que aqui se apresenta tem como objetivo analisar a relação das práticas de flexibilidade laboral em contextos de elevada imprevisibilidade e competitividade, percebendo a eventual necessidade das organizações em construírem dinâmicas assentes na potencialização das competências dos colaboradores e na própria capacidade das mesmas em conseguir diversificar os seus conhecimentos e as suas atividades em novas formas de aprendizagem.. Por outro lado, a flexibilidade aparece como uma necessidade Assumindo-se que os processos adotam novas práticas de trabalho como a flexibilidade laboral ou a polivalência nas funções, será que promovem o desenvolvimento das competências dos colaboradores? Como reagem estes à mudança?. Os resultados demonstraram que a flexibilidade laboral tem uma relação positiva no desenvolvimento das competências dos colaboradores, ainda que se verifique alguma diferença entre esta prática e a expetativa quanto ao desempenho esperado. Neste sentido, a flexibilidade pôde ser considerada como uma das estratégias privilegiadas das organizações por possibilitar a redução dos níveis de divisão e fragmentação do trabalho, ao mesmo tempo que permite desenvolver as tarefas multidisciplinares e a polivalência do colaborador. Embora se constate alguma resistência à adoção das novas práticas pelos colaboradores, muito influenciada por processos como a acumulação de funções, é nesse ambiente que surge um novo perfil de colaborador capaz de executar diferentes tarefas, de pensar, de inovar e planear estrategicamente.
Acknowledgements
--
Keywords
Flexibilidade Laboral,Aprendizagem,Competências,Mudança