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Cassiano Branco 1897-1970 Arquitectura e Artifício
Paulo Tormenta Pinto (Pinto, Paulo Tormenta);
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N.º de citações: 17

(Última verificação: 2025-12-18 21:09)

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Abstract/Resumo
A propósito das comemorações dos 50 anos da morte de Cassiano Branco (1970), a Câmara Lisboa organiza, através do Arquivo Municipal, um conjunto de actividades com vista a debater e aprofundar a obra do arquitecto que, nos segundo e terceiro quarteis do século XX, marcou a paisagem da cidade, afirmando um desejo de modernidade que ainda hoje se reconhece na sinuosidade da fachada do Victória-Hotel, na multiplicidade de percursos da escadaria do Eden Cine-teatro, ou nos vários prédios de rendimento que preencheram os quarteirões da cidade. Entre a exploração abstractizante das composições de expressão art déco e a complexidade de um super-realismo envolto de contradições, tal como se reconhece no collage historicista do arranha-céus da Praça de Londres, a obra de Cassiano mantém-se viva no debate arquitectónico, definindo os limites de um mapeamento da cidade quotidiana que, como dizia Paulo Varela Gomes, possui consistência formal e tipológica. A obra de Cassiano Branco, incorporou lógicas do mundo artístico, alimentou-se da novidade, espelhando as ambiguidades de um período da história marcado pela novidade e pelo totalitarismo, através de uma acção ampla que não se esgota na cidade que o viu nascer em 1897. O Portugal dos Pequenitos de Coimbra, o Coliseu do Porto ou a Estação Terminus da linha de Caminhos de Ferro de Benguela, na cidade do Lobito, referenciam a acção do arquitecto no amplo território estadonovista, por si próprio colocado em causa quando apoiou activamente a candidatura de Humberto Delgado, em 1958.
Agradecimentos/Acknowledgements
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Palavras-chave