A satisfação de ‘necessidades básicas’, a erradicação da pobreza e a promoção da saúde podem ser concebidos como sentidos últimos de ‘outro’ desenvolvimento. De acordo com essa perspectiva, a resiliência territorial para a garantia de condições materiais para a sobrevivência (água, alimentos, energia, etc.) ganha novas perspectivas. A elas se adiciona a necessidade de tomar em consideração as dimensões socio-psicossomáticas no processo de adoecer em qualquer pessoa e a Indissociabilidade entre promoção da saúde e promoção da saúde mental. Nas condições contemporâneas tendem a confundir-se conceptualmente as noções de crise, de recessão e de austeridade e a esbater-se o sentido da vontade política face a alternativas de intervenção. Entretanto, o princípio da coesão territorial consagrado no Tratado de Lisboa concorre para o aprofundamento de novas formas de governança multinível e colaborativa e colocam-se novos 'sentidos‘ para a promoção de 'outro’ desenvolvimento na ‘totalidade das localidades’ envolvendo inovação social na construção de maior resiliência territorial. Emergem como temas a sugerir aprofundamentos necessários: Economia, ciência económica e ‘narrativas’; Determinantes sociais, pobreza e desenvolvimento; Emprego, empreendedorismo e ‘empreendedorismo inclusivo’; Precariedade, identidade e ‘projecto de vida’; Economia, criatividade e ‘vida de relação’.

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Ciência Económica,Economia Política,Saúde,Saúde Mental

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