Em busca de um teatro das fragilidades. Mónica Calle e o seu caminho feito de resistência e coragem até "casa".
Event Title
13 world congress of women -11 Fazendo Genero
Year (definitive publication)
2017
Language
Portuguese
Country
Brazil
More Information
Web of Science®
This publication is not indexed in Web of Science®
Scopus
This publication is not indexed in Scopus
Google Scholar
This publication is not indexed in Google Scholar
This publication is not indexed in Overton
Abstract
Partimos de uma reflexão sobre decolonização dos saberes, nomeadamente no teatro, sobre o corpo e gênero. Acompanharemos pela mais recente criação (Ensaio para uma Cartografia) o percurso artístico e pessoal de Mónica Calle, uma encenadora-atriz que percorreu um longo caminho de afirmação na cena teatral portuguesa, e que no final de 2014 anos decidiu abandonar um espaço (Casa Conveniente) que tinha numa zona da cidade de Lisboa marcada pela gentrificação para procurar recomeçar seu projeto num espaço outro, num dos bairros periféricos da cidade (Zona Não Vigiada). É por isso um caminho pela cidade que se transforma, como o corpo. Um corpo teatral feito de muitos corpos (atores, atrizes, não-atores, não-atrizes, prostitutas, presos, etc.), mas sobretudo um corpo de uma mulher. O seu corpo, num itinerário sobre a forma como aquele se faz na caminhada ao longo da vida, como erra e se supera, como resiste. Sem falas, apenas corpos. De 12 mulheres numa obra de teatro que procura a superação de corpos que dançam em pontas mas não são bailarinas, que tocam instrumentos mas não são músicos, que não falam porque não existe texto, que se despem para não serem personagens que não elas mesmas. 12 corpos femininos de múltiplas idades (dos 22 aos 50 anos) fazendo gênero. Uma teatro feminista? Uma agenda feminista? Uma poética feminista?
Acknowledgements
--
Keywords
Arte,teatro,feminismo,corpo
Português