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Prevalência de atitudes e comportamentos associados à sinistralidade rodoviária em Portugal: Situação atual e perspetiva diacrónica
II Congresso Ibero-americano / III Luso-Brasileiro de Psicologia da Saúde
Year (definitive publication)
2013
Language
Portuguese
Country
Portugal
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Abstract
Apesar da significativa redução verificada nos últimos anos, a sinistralidade rodoviária continua a ser um problema de saúde pública grave em Portugal. No início da década internacional para a segurança rodoviária, o presente estudo pretendeu analisar a prevalência de atitudes e comportamentos dos portugueses neste domínio. Para tal, inquiriu-se telefonicamente uma amostra representativa da população portuguesa (n=800), com base num guião construído a partir da literatura da especialidade e dos resultados de um estudo qualitativo prévio realizado com grupos de discussão. Os resultados do inquérito revelam que os portugueses consideram a velocidade excessiva, o consumo de álcool, a distração/stress/cansaço e a falta de civismo como as principais causas dos acidentes rodoviários que ocorrem no país, sendo na sua ótica necessário apostar em medidas legislativas (regras e sancionamentos) e de fiscalização para fomentar a redução da
sinistralidade. Os resultados revelam também que existe uma imagem negativa dos condutores portugueses em geral, que contrasta claramente com a boa imagem que os condutores inquiridos possuem de si ao volante. Muitos condutores assumem ter comportamentos de risco na condução, revelando elevado otimismo comparativo e perceção de invulnerabilidade ao risco de acidente. A minimização do risco surge associada aos comportamentos que são relatados como mais frequentes e menos sancionados socialmente (como o excesso de velocidade) e a perceção de eficácia pessoal (conhecimento da viatura e do percurso). Discutem-se as alterações nas perceções dos portugueses sobre esta matéria na
última década e avançam-se pistas para a intervenção.
Acknowledgements
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Keywords
Sinistralidade rodoviária,atitudes,comportamentos de risco,perceção de risco,otimismo comparativo