Num momento em que o uso de tecnologias digitais está a revolucionar a sociedade e sobretudo os conhecimentos, conteúdos e disciplinas nas escolas, torna-se um desafio, para os professores, ensinar as novas gerações para enfrentar o futuro. Os objetivos educacionais não são apenas o que aprender, mas como aprender e o que fazer com esta aprendizagem. Aprender a aprender é indispensável. É premente, assim, clarificar que competências devem os professores desenvolver nos alunos e que práticas implementar a curto e médio prazo para responder aos desafios digitais na educação do século XXI. Foi neste enquadramento, que o Centro de Formação da Aproged promoveu uma ação de formação denominada A fabricação digital como recurso didático que tinha, como um dos objectivos, desafiar professores do ensino básico e secundário português, a procurar alternativas metodológicas de ensino-aprendizagem e questionar o papel destas no ensino. Foram várias as questões em aberto como ponto de partida: Como e quais tecnologias digitais utilizar? Quais são os benefícios educacionais das tecnologias digitais? O que é a fabricação digital (impressão 3D; corte a laser; fresadora)? Quais são os tipos de aplicação? Como estão a ser utilizadas no ensino? Como poderão ser implementadas no ensino-aprendizagem dos conteúdos das minhas disciplinas? Como iremos formar os alunos para serem cidadãos autónomos, assertivos, críticos, inovadores e inclusivos?. Esta formação de 25 horas decorreu no Vitruvius FABLAB - Laboratório de Fabricação Digital no ISCTE - Instituto Universitário de Lisboa, entre os dias 31 de outubro e 28 de novembro de 2020.

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Geometria,Educação,Fabricação digital,Recurso didático