O bairro da Graça, assim como toda a freguesia de S. Vicente e, de uma forma geral, toda a cidade de Lisboa, tem acolhido nos últimos anos, uma multiplicidade de minorias étnicas, de diferentes países de origem e com diferentes histórias de migração. Num contexto de super-diversidade importa compreender de que forma se pode viver e conviver com esta diversidade e, como é possível estabelecer o equilíbrio entre inclusão no país de acolhimento e identidade relativa ao país de origem. Ao percorrermos as ruas do bairro é evidente, como residentes de longa duração e residentes imigrantes, coabitam numa harmonia pautada por uma tradição com raízes fabris e um progresso imposto por novos usos urbanos, ligados ao turismo e lazer.

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