Artigo em revista científica Q4
Trans-ações de género, operando contra o cistema
João Manuel de Oliveira (De Oliveira, J. M.);
Título Revista
Ex aequo
Ano (publicação definitiva)
2018
Língua
Português
País
Portugal
Mais Informação
Web of Science®

Esta publicação não está indexada na Web of Science®

Scopus

N.º de citações: 3

(Última verificação: 2024-12-15 03:07)

Ver o registo na Scopus


: 2.9
Google Scholar

N.º de citações: 10

(Última verificação: 2024-12-21 17:22)

Ver o registo no Google Scholar

Abstract/Resumo
A abrir este dossiê, recupero a ideia, dos primórdios dos estudos de género, nos tempos e textos de John Money (Money, Hampson e Hampson 1957): tentar criar à custa das pessoas trans* e intersexo uma teoria do género-cultura que se sobrepusesse ao sexo-natureza. A teoria de Money, que permitia organizar o dimorfismo sexual transformando-o em unidades discretas, no âmbito de um modelo de dois sexos (Laqueur 1990) que emerge com o Iluminismo e a crença da «Ciência» na «diferença sexual», é fundamental, como explica Paul B. Preciado (2018), para afirmar as potencialidades tecnológicas na dominação da natureza no âmbito da 2.ª Guerra Mundial. Tecnogénero, pois. Mas também tecnosexo, se pensarmos nas possibilidades oferecidas pela tecnologia com as cirurgias de redesignação genital – possibilidade de progresso e de emancipação para alguns grupos, marca de opressão quando forçada, por critérios sobretudo estéticos do discurso biomédico para resolver o que para eles é genitália «ambígua» (Machado 2005) – uso de hormonas, recurso a modos de tecnologicamente mediar o corpo de outra forma.
Agradecimentos/Acknowledgements
--
Palavras-chave
  • Outras Ciências Sociais - Ciências Sociais
Registos de financiamentos
Referência de financiamento Entidade Financiadora
UID/PSI/03125/2013 Fundação para a Ciência e a Tecnologia