Nos últimos anos, Portugal atravessou um período de austeridade. Porém, as políticas de bem-estar não conseguiram dar respostas e!cazes, com efeitos ao nível do aumento da pobreza e exclusão social. Os/As assistentes sociais, confrontados/as com novos e complexos problemas, manifestaram di!culdades em dinamizar soluções. Deste modo, propusemonos a compreender as necessidades de formação que estes/as pro!ssionais apresentavam no contexto de crise económica e social. Para tal, aplicou-se um inquérito por questionário on-line aos/às assistentes sociais portugueses/as, tendo-se obtido 896 respostas válidas. As suas necessidades formativas concentraram-se na supervisão, nos conteúdos funcionais e deontologia, na intervenção familiar, na intervenção em crise e na ação social, sem descurar o desejo de reforço das competências em áreas inovadoras, como as línguas e a gestão de projetos e organizações. Apresentaram como motivações o aperfeiçoamento, o conhecimento das práticas inovadoras e preocupações cientí!cas, revelando, assim, a urgência em darem respostas aos desa!os da austeridade, através da procura de capacitação para uma práxis crítica e refléxiva

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Serviço social,Formação profissional,Austeridade