Dr. Daniel Rio Tinto é Professor Agregado (Lecturer) na Escola de Relações Internacionais (FGV RI) da Fundação Getulio Vargas (São Paulo-SP, Brasil), onde leciona disciplinas ligadas ao campo da segurança internacional e da política africana. Também é Investigador Associado não-residente no Centro de Estudos Internacionais (CEI-Iscte), em Lisboa.
Daniel recebeu seu Ph.D. em Ciência Política e Estudos Internacionais na Universidade de Birmingham (Reino Unido) em 2017, onde trabalhou com o Institute for Conflict, Cooperation and Security (ICCS). Sua tese de doutorado entitula-se Tracing the Security Dilemma in Civil Wars: how fear and insecurity can lead to intra-state violence e avalia o desempenho do Dilema da Segurança como explicação para o desencadeamento da violência armada em guerras civis, estudando os dos casos de violência pós-descolonização em Angola e Moçambique. Também é Mestre em Ciência Política e Relações Internacionais pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa (NOVA-FCSH) e Bacharel em Relações Internacionais pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio).
Seus interesses de pesquisa incluem Teoria de Relações Internacionais, Segurança Internacional, Polemologia (Conflict Studies), Violência Política, Guerra Civil e Conflitos Intraestatais, Governança Rebelde e Criminal, Política Nuclear, The Changing Character of War, Insurgências e Guerra Assimétrica, Operações de Paz, Metodologias Qualitativas (Estudos de Caso) e Técnicas de Process Tracing. Suas áreas de especialização regional são a África Subsaariana e a América Latina.
Anteriormente, foi Fellow em Segurança Nuclear (Fundação Stanton) na FGV RI, onde trabalhou em um projeto sobre como a violência armada e de atividades criminosas impacta os desafios e políticas de segurança nuclear, particularmente no contexto brasileiro, parte de um projeto mais amplo sobre a relação entre política nuclear e conflito interno. Anteriormente, Daniel contribuiu para a Escola de Guerra Naval (EGN), o Centro Conjunto de Operações de Paz do Brasil (CCOPAB), o Instituto Português de Relações Internacionais (IPRI), o Instituto de Defesa Nacional (IDN) e a Oxford Analytica.