O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, atribuiu esta quarta-feira ao Iscte o título honorário da Ordem da Instrução Pública, numa cerimónia comemorativa do 48.º aniversário da nossa instituição.
O Chefe de Estado afirmou na presença da Reitora do Iscte, Maria de Lurdes Rodrigues, que o Iscte teve um enorme papel de "coragem na luta pela relevância das ciências sociais, na atenção ao permanente diálogo entre a teoria e a realidade, entre o doméstico e o cosmopolita, entre o revisitar das raízes e o querer e saber inovar". Para Marcelo Rebelo de Sousa, o Iscte caracteriza-se pela "qualidade dos mestres", pelo "espírito solidário e projeção intergeracional" e por "nunca renunciar à ambição maior" manifestando "insatisfação perante o sonhado e já feito". "Por estes 48 anos que todos lhe devemos, que todos vos devemos, entendo ser de óbvia justiça o agraciamento com o título honorário da Ordem da Instrução Pública", acrescentou Marcelo Rebelo de Sousa..
Além de assinalar o 48.º aniversário do Iscte - Instituto Universitário de Lisboa, esta foi também uma cerimónia de doutoramento 'honoris causa' de José Pacheco Pereira, António Correia de Campos e Nuno Portas, que esteve representado pelo
A Ordem da Instrução Pública destina-se a galardoar "altos serviços prestados à causa da educação e do ensino". É uma ordem honorífica Portuguesa atribuída com origem em abril de 1927 com a criação da Ordem da Instrução e da Benemerência, que foi desdobrada surgindo em 1929 a actual Ordem da Instrução Pública.
Com esta distinção, o Iscte - Instituto Universitário de Lisboa torna-se a única universidade pública como Membro Honorário desta ordem honorífica.