Lista de Projetos
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Este projeto tem como objetivo analisar as desigualdades de género na internacionalização da produção científica no Brasil e em Portugal. Ambos os países têm-se destacado globalmente pelo avanço na participação das mulheres na ciência. No entanto, estudos demonstram que vários tipos de desigualdades podem persistir na academia, mesmo em ambientes onde se verificam progressos, tais como a segregação de género entre áreas de conhecimento, caracterizada na literatura como concentração horizontal, ou a distribuição assimétrica de posições de poder, conhecida como concentração vertical. As principais questões que orientam esta investigação são: Existem padrões de género nas trajetórias profissionais e nas escolhas de comunicação científica? Que assimetrias podemos identificar nas tendências de internacionalização e no impacto da ciência produzida nestes países? Exploramos a hipótese de que as mulheres alcançam menos visibilidade no estrangeiro do que os homens, devido à divisão de trabalho científico com base no género, que as coloca em temas e atividades menos prestigiadas no campo. Propomos a realização de estudos de caso das comunidades científicas brasileiras e portuguesas, utilizando abordagens quantitativas e qualitativas, com fontes de dados primárias e secundárias, além de pacotes de programação. A primeira fase da investigação consiste no desenvolvimento de grandes bases de dados com inquéritos demográficos sobre as populações científicas. Também recolhemos informações sobre os registos de publicações dos investigadores e indicadores bibliométricos. De seguida, selecionamos disciplinas para explorar em maior detalhe trajetórias específicas, adotando a prosopografia como método. Importa destacar que, no caso do Brasil, esta pesquisa beneficia de trabalhos já sistematizados, acumulados e disseminados em plataformas como o "Atlas Digital das Ciências Sociais" e a página do GEMAA, "Mulheres na ciência brasileira". A escolha dos países justifica-se também pelo facto ...
Informação do Projeto
2024-09-01
2030-08-31
Parceiros do Projeto
ECOFEMINDI investiga as relações entre as mulheres e o mundo não-humano, a importância do conhecimento ecológico tradicional que as mulheres possuem nas sociedades indígenas e como esse conhecimento afecta o papel das mulheres, o seu estatuto e prestígio no agregado familiar e na sociedade em que vivem. dicotomia natureza/cultura e o papel dominante dos humanos sobre a natureza e outras pessoas não humanas, Hoje as ecofeministas concordam que existe também um paralelo entre a dominação da natureza e a exploração das mulheres. Entretanto, no meio dos conflitos ambientais, a ontologia política discute a necessidade do pluriverso como uma possibilidade, em vez do dualismo entre humanos e animais no mundo ocidental, levando mais a sério as ideias indígenas sobre a sua geografia que envolve não-humanos e espíritos mestres. As regiões da Sibéria e da Amazónia frequentemente abrigam discussões teóricas sobre animismo e pessoas não humanas na literatura. No entanto, a perspectiva de género destas ontologias quase não é mencionada e isso fez com que as relações humano-ambiente raramente fossem descritas através das lentes da antropologia feminista crítica. Para responder às questões de pesquisa, Ecofem.indi utilizará métodos de pesquisa qualitativa de antropologia social em duas comunidades indígenas na Amazónia e na Sibéria com uma metodologia participativa para compreender as relações entre as mulheres e o mundo não humano.
Informação do Projeto
2024-05-01
2026-04-30
Parceiros do Projeto
Identificar e conceber intervenções que respondam às questões de género e que sejam transformadoras, de modo a que as barreiras enfrentadas pelos prestadores de cuidados de saúde no acesso aos serviços e pelos profissionais de saúde na prestação de serviços sejam efetivamente ultrapassadas na Guiné-Bissau e em São Tomé e Príncipe. A equipa do Iscte realizará uma avaliação das barreiras relacionadas com o género e trabalhará com o governo para elaborar, em colaboração, propostas de intervenção que serão integradas no programa de imunização e nos cuidados de saúde primários.
As soluções propostas irão abordar as barreiras sociais e estruturais que afectam a prestação de serviços de imunização e outros serviços de saúde às comunidades com baixas taxas de vacinação. A análise dos obstáculos e a consolidação das soluções propostas serão verificadas através de uma abordagem participativa com as partes interessadas que vivem e trabalham em zonas de baixa cobertura. Além disso, as intervenções devem ser integradas como parte do programa de saúde primária de cada país e reforçar a capacidade do sector da saúde para adaptar estas intervenções no futuro.
Informação do Projeto
2024-04-12
2024-12-31
Parceiros do Projeto
Há profissões como a arquitectura onde, apesar de tudo o que as mulheres conquistaram, uma hegemonia masculina persiste e não é muito permeável a revoluções de género. Este projecto exploratório visa identificar e descrever a luta das arquitectas na África de língua portuguesa pelo reconhecimento e representação da carreira, como consequência das desigualdades herdadas do passado colonial. A investigação tem continuamente colocado perguntas como: Quem eram as arquitectas que trabalhavam nos antigos territórios coloniais portugueses em África? Qual era a sua origem étnica? Qual era a sua origem profissional e educativa? Quais eram as suas lutas pelo reconhecimento profissional? Com a independência destes novos países, que papéis assumiram estas mulheres arquitectas? O projecto procura preencher uma lacuna na história dos países africanos colonizados por Portugal – Cabo Verde, Guiné-Bissau, S. Tomé e Príncipe, Angola, e Moçambique – abordando a condição das arquitectas precursoras entendidas como as primeiras profissionais a trabalhar nestes territórios. A oferta de trabalho durante o domínio colonial foi limitada às Obras Públicas Coloniais e aos escritórios familiares. A transição para a independência traria novidades, tais como programas de cooperação e a reforma dos serviços públicos. A investigação considerará estas mudanças na profissão e na cultura arquitectónica, questionando a forma como as mulheres sobreviveram e emergiram em condições de extrema vulnerabilidade laboral, no entanto, por vezes impondo-se pela falta de técnicos. O projecto irá registar 2 períodos históricos: 1953-1974, definidos pelo colonialismo tardio (desde a chegada da primeira arquitecta em África, até à independência africana); 1975-1985, caracterizado como o período pós-independência (a partir da transição governamental, até à primeira mulher formada no curso de Arquitectura na Universidade Agostinho Neto, em Angola). Diferentes tipos de carreiras serão abordados nesta linha cronológica...
Informação do Projeto
2023-03-01
2024-08-31
Parceiros do Projeto
- DINAMIA'CET-Iscte (CT) - Líder
- AHU - (Portugal)
- IPGUL - (Angola)
O projeto visa a elaboração do estudo nacional sobre as necessidades das pessoas lésbicas, gays, bissexuais, transgénero, intersexo e com outras identidades não cisgénero e não heterossexuais (LGBTI+) e sobre a discriminação em função da orientação sexual, identidade e expressão de género e características sexuais (OIEC). Integra três componentes: i) uma revisão da literatura nacional e internacional com vista a conhecer o fenómeno da discriminação em função da OIEC; ii) uma análise da situação de discriminação em função da OIEC e das necessidades das pessoas LGBTI+ na sociedade portuguesa atual, a partir de entrevistas e grupos focais com associações e estruturas representativas e/ou que trabalham com pessoas LGBTI+, bem como de dados disponibilizados pelas estruturas de atendimento a vítimas de violência doméstica e de género LGBTI+; e iii) uma análise do quadro legal nacional sobre “crimes” e “discurso de ódio” à luz das recomendações do Conselho da Europa, da Agência para os Direitos Fundamentais (FRA) da União Europeia e da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE). O projeto contempla a formulação das principais conclusões e recomendações relativas às temáticas abordadas, de modo a sustentar as políticas públicas dirigidas à população LGBTI+.
Informação do Projeto
2021-08-04
2022-03-31
Parceiros do Projeto
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