Exportar Publicação

A publicação pode ser exportada nos seguintes formatos: referência da APA (American Psychological Association), referência do IEEE (Institute of Electrical and Electronics Engineers), BibTeX e RIS.

Exportar Referência (APA)
Riso, B.  (2014). A política portuguesa de saúde escolar: velhas questões ou novas configurações. Congresso Português de Sociologia.
Exportar Referência (IEEE)
B. A. Riso,  "A política portuguesa de saúde escolar: velhas questões ou novas configurações", in Congr.o Português de Sociologia, Évora, 2014
Exportar BibTeX
@misc{riso2014_1713401788686,
	author = "Riso, B. ",
	title = "A política portuguesa de saúde escolar: velhas questões ou novas configurações",
	year = "2014",
	howpublished = "Outro",
	url = "http://www.aps.pt/viii_congresso/"
}
Exportar RIS
TY  - CPAPER
TI  - A política portuguesa de saúde escolar: velhas questões ou novas configurações
T2  - Congresso Português de Sociologia
AU  - Riso, B. 
PY  - 2014
CY  - Évora
UR  - http://www.aps.pt/viii_congresso/
AB  - A elaboração de políticas de saúde escolar tem promovido o reconhecimento de que a organização escolar é um local interessante para a aprendizagem de conceitos e práticas saudáveis, logo desde a infância, podendo gerar ganhos em saúde a longo prazo. A legislação relativa à saúde escolar surge em Portugal concomitantemente com a criação da saúde escolar enquanto área do saber médico. Todavia, o desenvolvimento da escola em Portugal e sobretudo da escola para todos, a partir da década de quarenta, mostrou-se determinante para que a saúde escolar alcançasse também maior expressão. Ainda que o seu início esteja marcado mais por um conjunto de atribuições, princípios e leis do que por programas de ação, a saúde escolar traduziu ao longo dos tempos uma diversidade de intenções políticas ao serviço da ciência médica. Inicialmente, o médico, principal responsável pela saúde escolar, tinha como tarefas a medição de parâmetros antropométricos e a vigilância das condições ambientais da escola. Entre os anos quarenta e sessenta, a mocidade portuguesa foi parte da estratégia de saúde escolar, procurando difundir a importância do exercício físico e cuidados de higiene corporais, no sentido da maior “utilidade para a sociedade”. Será que desde a criação dos serviços de sanidade escolar, em 1911, houve mudanças significativas na política de saúde escolar? Como se construiu a saúde escolar que hoje conhecemos em Portugal, em torno de que atores e de que problemáticas? Esta pesquisa de caráter intensivo procurou conhecer a evolução da política portuguesa de saúde escolar, tentando identificar linhas de continuidade e pontos de clivagem que a permitem caracterizar numa dimensão temporal. A pesquisa e análise documental do discurso político foi a principal estratégia metodológica. Partindo da análise dos documentos atuais e recorrendo a pesquisa bibliográfica complementar foi possível identificar os contornos que revestem o discurso político sobre a saúde escolar em Portugal, marcado sobretudo por uma ideologia sanitarista intimamente ligada aos primeiros desenvolvimentos da saúde pública. A importância da ciência, nomeadamente da pericialidade médica, na elaboração de políticas de saúde, a centralidade do corpo como expressão da saúde e a construção da responsabilidade individual pela saúde marcaram a evolução da política de saúde escolar em Portugal ao longo dos anos.
ER  -