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Alvares, Maria & Sebastião, João (2015). Processos de dualização em educação. A construção de um sistema educativo a duas velocidades em Portugal.  I conferência Iberica de Sociologia da Educação.
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M. E. Alvares and J. M. Sebastião,  "Processos de dualização em educação. A construção de um sistema educativo a duas velocidades em Portugal. ", in I conferência Iberica de Sociologia da Educação, Lisboa, 2015
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TY  - GEN
TI  - Processos de dualização em educação. A construção de um sistema educativo a duas velocidades em Portugal. 
T2  - I conferência Iberica de Sociologia da Educação
AU  - Alvares, Maria
AU  - Sebastião, João
PY  - 2015
CY  - Lisboa
UR  - https://ciencia.iscte-iul.pt/publications/processos-de-dualizacao-em-educacao-a-construcao-de-um-sistema-educativo-a-duas-velocidades-em/25743?lang=en
AB  - A crise económica e financeira e a imposição de medidas de austeridade produziram impactos significativos no sistema educativo. Informada pela investigação científica e teorias pedagógicas e curriculares, a evolução das políticas de combate ao abandono e insucesso escolar progrediram no sentido de um maior enfoque nos processos escolares e nas práticas pedagógicas dos docentes, reconhecendo a importância de uma vigilância apertada das funções de promoção de igualdade de oportunidades que o sistema educativo devia garantir.
Em certos momentos, o debate acerca da necessidade de diversificação do sistema educativo e ajuste aos projetos e processos de desenvolvimento social versus a necessidade de garantir a igualdade de oportunidades e, sobretudo, a equidade das políticas, fez emergir oposições que marcaram o processo de institucionalização do regime de ensino básico unificado e que hoje podem ajudar a explicar a mudança politica.   
A partir de 2011/12 é interrompido o processo de redução continuada da taxa de retenção e abandono escolar e foram implementadas um conjunto de alterações legislativas. Estas parecem indiciar o retorno a uma perspetiva que responsabiliza os alunos e as suas famílias pelo sucesso escolar e centra-se na minimização de ímpetos facilitistas que, supostamente, contaminavam os docentes e colocavam em perigo a qualidade das aprendizagens. É o caso do estatuto do aluno ou da introdução de exames externos em todos os ciclos de ensino.
Simultaneamente, assiste-se à implementação de um sistema educativo a duas velocidades, em que alinham, de forma paralela, percursos educativos em que o rigor, a exigência e a qualidade – entendidas como recusa do facilitismo – são o foco da atenção e percursos formativos e vocacionais em que a perspetiva é a de alimentar uma politica de mão-de-obra que, nas atuais circunstâncias de retração económica e de redução do número de postos de trabalho, reduz as ofertas formativas a profissões com baixos níveis de qualificação e especialização, confinando os jovens a segmentos pouco qualificados e desvalorizados do mercado de emprego.

ER  -