Export Publication

The publication can be exported in the following formats: APA (American Psychological Association) reference format, IEEE (Institute of Electrical and Electronics Engineers) reference format, BibTeX and RIS.

Export Reference (APA)
Maria Manuela Mendes & Magano, O. (2016). In the interstices of plural and unequal societies: new data on the social situation of young Portuguese Ciganos. IX Congresso Português de Sociologia, Portugal, Território de territórios, .
Export Reference (IEEE)
M. M. Mendes and O. M. Magano,  "In the interstices of plural and unequal societies: new data on the social situation of young Portuguese Ciganos", in IX Congr.o Português de Sociologia, Portugal, Território de territórios, , Faro, 2016
Export BibTeX
@misc{mendes2016_1715933695295,
	author = "Maria Manuela Mendes and Magano, O.",
	title = "In the interstices of plural and unequal societies: new data on the social situation of young Portuguese Ciganos",
	year = "2016",
	howpublished = "Other",
	url = "http://www.aps.pt/ix_congresso/resumos/resumos"
}
Export RIS
TY  - CPAPER
TI  - In the interstices of plural and unequal societies: new data on the social situation of young Portuguese Ciganos
T2  - IX Congresso Português de Sociologia, Portugal, Território de territórios, 
AU  - Maria Manuela Mendes
AU  - Magano, O.
PY  - 2016
CY  - Faro
UR  - http://www.aps.pt/ix_congresso/resumos/resumos
AB  - A coexistência de pessoas e grupos marcados pela diversidade étnica, social, cultural, geográfica, religiosa e linguística é um tema que continua a gerar controvérsias acrescidas nas sociedades hodiernas. Se pensarmos na coexistência dos ciganos nas sociedades europeias não deixa de ser interessante verificar que a "questão cigana" é um facto iniludível que trespassa as fronteiras dos diferentes países europeus, suscitando controvérsias e ambivalências nas sociedades ditas multiculturais e/ou interculturais e pautadas pelo princípio do universalismo. Apesar da feição intercultural e universalista imprimida às políticas públicas, o não reconhecimento ou o reconhecimento incorreto do que é ser cigano por parte das instituições, bem como, a sua invisibilidade social no espaço público têm afetado negativamente várias dimensões da vida das pessoas ciganas. Em 2 estudos recentemente realizados, o Estudo Nacional sobre as Comunidades Ciganas (Mendes et al. 2014) e um outro de pendor qualitativo em que se entrevistaram 72 pessoas ciganas e se realizaram etnografias nos bairros e nas escolas nas duas AM´s é de realçar que o futuro dos filhos é percebido de modo diferente, colocando-se em perspectiva a possibilidade de prosseguirem uma escolha profissional tendo em vista a expetativa de estabilidade económica, de mobilidade social por via do trabalho, a valorização da escola como um meio para alcançar um "bom trabalho" e não como um fim.Os impactos da escolarização na vida profissional são ainda percebidos pelas pessoas ciganas como pouco relevantes face às expetativas criadas, o que se pode dever a factores associados à discriminação e ao racismo. Apesar de os jovens ciganos continuarem a ter uma formação escolar muito abaixo da média nacional, embora significativamente maior do que a dos seus pais, contudo, estão sempre muito condicionados por factores estruturais ligados à lógica de funcionamento do mercado de trabalho e quando acedem, é quase sempre a profissões mais desqualificadas.
ER  -