Exportar Publicação
A publicação pode ser exportada nos seguintes formatos: referência da APA (American Psychological Association), referência do IEEE (Institute of Electrical and Electronics Engineers), BibTeX e RIS.
Reis, M. & Gil Nave, J. (1986). Camponeses emigrados e emigrantes regressados: práticas de emigração e estratégias de regresso numa aldeia da beira interior. Sociologia, Problemas e Práticas. 4, 67-90
M. M. Reis and J. D. Nave, "Camponeses emigrados e emigrantes regressados: práticas de emigração e estratégias de regresso numa aldeia da beira interior", in Sociologia, Problemas e Práticas, no. 4, pp. 67-90, 1986
@article{reis1986_1713589795042, author = "Reis, M. and Gil Nave, J.", title = "Camponeses emigrados e emigrantes regressados: práticas de emigração e estratégias de regresso numa aldeia da beira interior", journal = "Sociologia, Problemas e Práticas", year = "1986", volume = "", number = "4", pages = "67-90", url = "http://sociologiapp.iscte-iul.pt/index.jsp" }
TY - JOUR TI - Camponeses emigrados e emigrantes regressados: práticas de emigração e estratégias de regresso numa aldeia da beira interior T2 - Sociologia, Problemas e Práticas IS - 4 AU - Reis, M. AU - Gil Nave, J. PY - 1986 SP - 67-90 SN - 0873-6529 UR - http://sociologiapp.iscte-iul.pt/index.jsp AB - A partir de um estudo local realizado numa aldeia do interior rural de Portugal, procura-se neste artigo distinguir os elementos de uma estratégia camponesa de emigração centrada no desenvolvimento e ampliação da exploração agrícola familiar à custa dos rendimentos obtidos com o trabalho em França e visando um regresso a médio prazo à comunidade rural. Privilegiando na observação as práticas sociais dos protagonistas do processo emigratório, através da reconstituição dos trajectos individuais e familiares dos emigrantes regressados ou em vias de o fazer e avaliando o impacte do seu investimento social e económico na comunidade rural, conclui-se que esta emigração de regresso surge orientada para a recomposição das estruturas sociais locais. Com o recurso a formas específicas de relação com o trabalho no estrangeiro entre as quais se destacam a ida apenas do chefe de família e a estacionalidade na derradeira fase do tempo de emigração, esta prática de uma pluriactividade assente em dois espaços sócio-geográficos tão distintos e longínquos, procede à viabilização de um espaço rural cuja sobrevivência estaria há muito comprometida em virtude do processo de desagregação social e demográfica a que foi submetido. ER -