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Ferreira Dias, J. (2017). “Araketure Faraimorá”: Yorubanidade no Candomblé Brasileiro, Uma Permanente Recriação; e o Caso Exemplar do Ilê Odô Ogê. In Niyi Afolabi e Toyin Falola (Ed.), The Yoruba in Brazil, Brazilians in Yorubaland : Cultural Encounter, Resilience, and Hybridity in the Atlantic World. (pp. 245-260). EUA: Carolina Academic Press.
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J. B. Dias,  "“Araketure Faraimorá”: Yorubanidade no Candomblé Brasileiro, Uma Permanente Recriação; e o Caso Exemplar do Ilê Odô Ogê", in The Yoruba in Brazil, Brazilians in Yorubaland : Cultural Encounter, Resilience, and Hybridity in the Atlantic World, Niyi Afolabi e Toyin Falola, Ed., EUA, Carolina Academic Press, 2017, pp. 245-260
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TY  - CHAP
TI  - “Araketure Faraimorá”: Yorubanidade no Candomblé Brasileiro, Uma Permanente Recriação; e o Caso Exemplar do Ilê Odô Ogê
T2  - The Yoruba in Brazil, Brazilians in Yorubaland : Cultural Encounter, Resilience, and Hybridity in the Atlantic World
AU  - Ferreira Dias, J.
PY  - 2017
SP  - 245-260
CY  - EUA
UR  - https://www.bookdepository.com/Yoruba-Brazil-Brazilians-Yorubaland-Niyi-Afolabi/9781611635911
AB  - A este respeito, o provocante artigo de João Ferreira Dias, “‘Araketure Faraimorá’: Yorubanidade no Candomblé Brasileiro, Uma Permanente Recriação; e o Caso Exemplar do Ilê Odô Ogê”, localiza relíquias do mundo iorubá manifestadas no axé—a força espiritual que reside em todas as coisas vivas e impreg- na o universo atlântico iorubá—através de marcadores de discurso de identidade. Os argumentos do autor podem ser resumidos nas seguintes a rmações: (i) Invocando estudiosos como J. L. Matory, Roger Bastide, Pierre Verger, Olabiyi Yai, entre outros, o candomblé é de fato uma forma de renascimento religioso na Bahia; (ii) O candom- blé constitui uma agência de política cultural através de sincretismo religioso, estética visual e processo dinâmico de reafricanização da Bahia; (iii) O candomblé é uma encarnação de reterritorialização da “Roma Negra”, uma vez que permite aos seus devotos serem inovadores na recriação e descatolicização de um híbrido, iorubaniza- do e memoralizado espaço para a continuação do reino de Oyo que foi esteticamente reinventado; (iv) Através da estética visual e da recriação de um palácio religioso iorubanizado, Ilê Odô Ogê é um estudo de caso na preservação criativa de ritos religi- osos africanos edi cados nas divindades (orixás), em um ambiente moderno e urbano. No entanto, o ensaio vai além de uma elaboração descritiva das estruturas físicas, mas constitui uma análise aprofundada sobre as implicações para a preservação deste ‘sagrado e profano’ capturada pelo autor: “a iorubanidade no Brasil é um exercício que nascido na recriação identitária a partir da experiência traumática da escravatura, se constitui rapidamente numa reclamação ideológica, a meio da busca pela África míti- ca, pelas raízes cortadas pelo tempo, num salto pleno de sentimentos de nostalgia, amnésia, idealização, politização e expectativas.” Em suma, o ensaio é convidativo e fascinante, pois coloca o candomblé em um pedestal como uma forma ritual e estéti- ca que é rica em memória e política cultural.
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