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Patrício, M. (2012). Cahora Bassa nas relações bilaterais entre Portugal e Moçambique: 1975-2007. Revista Portuguesa de Ciência Política. 2 , 149-158
A. M. Patrício, "Cahora Bassa nas relações bilaterais entre Portugal e Moçambique: 1975-2007", in Revista Portuguesa de Ciência Política, no. 2 , pp. 149-158, 2012
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TY - JOUR TI - Cahora Bassa nas relações bilaterais entre Portugal e Moçambique: 1975-2007 T2 - Revista Portuguesa de Ciência Política IS - 2 AU - Patrício, M. PY - 2012 SP - 149-158 SN - 1647-4090 UR - http://www.observatoriopolitico.pt/revista/apresentacao AB - Na segunda metade do século XX Portugal pretendia assegurar a sua continuidade em África a todo o custo, travando guerras em três frentes (Angola, Guiné e Moçambique) e engendrando formas de dinamizar a colonização em larga escala através de grandes empreendimentos. A barragem de Cahora Bassa (HCB) é disso exemplo. Esta barragem foi construída em Tete (Moçambique) entre o final da década de 1960 e início da década de 1970 e o culminar das obras coincidiu com a independência de Moçambique. A África do Sul, enquanto único comprador da energia produzida, nunca autorizou o fornecimento de energia a outros compradores até 2007, ano em que o Zimbabwe pôde finalmente comprar electricidade à HCB e se deu início ao processo da reversão do empreendimento para Moçambique. Deste modo, Cahora Bassa gerou um contencioso económico-financeiro interligado com uma instabilidade político-diplomática: Portugal e Moçambique tiveram na HCB um obstáculo às suas relações bilaterais durante cerca de trinta anos. ER -