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Maia, M. (2006). A identidade do doente com hepatite C crónica. Arquivos de Medicina. 20 (3), 71-74
M. A. Maia, "A identidade do doente com hepatite C crónica", in Arquivos de Medicina, vol. 20, no. 3, pp. 71-74, 2006
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TY - JOUR TI - A identidade do doente com hepatite C crónica T2 - Arquivos de Medicina VL - 20 IS - 3 AU - Maia, M. PY - 2006 SP - 71-74 SN - 0871-3413 UR - http://www.scielo.mec.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0871-34132006000200002 AB - Cerca de180 milhões de pessoas são portadoras do VHC (vírus da hepatite C) no mundo, o que representa cerca de 3% da população mundial. Em França, onde foi realizado o trabalho de investigação, em 2005, cerca de 600.000 pessoas estavam infectadas pelo VHC, ou seja, quase 1% da população (valor, contudo, inferior ao verificado em Portugal). O tratamento da hepatite C com biterapia e interferão pegilado apresentava cerca de 50% de possibilidade de cura. Mas com numerosos efeitos indesejáveis: depressão, febre, dores musculares, dores de cabeça, cansaço, náuseas, perda de peso, alopecia, perturbações do gosto, perturbações do sono, perturbações psicológicas, perturbações oculares, pele seca, acne, neutropenia, disfunções da tiróide, etc. A maioria dos pacientes afirmam que a hepatite perturba a vida quotidiana. Em primeiro lugar, a doença provoca frequentemente um cansaço crónico. Em segundo lugar, obriga a um acompanhamento médico regular. Por último, para os doentes sob tratamento, os efeitos indesejáveis podem ser particularmente pesados. Neste contexto, os doentes procuram grupos de suporte em grupos na Internet, que se revelam ser um apoio importante. ER -