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Esteves, M., Moleiro, C. & Santos, AC (2017). Quem teme a bissexualidade? Entre a invisibilização de uma identidades e a criação de novos palcos de luta. III Conferência Internacional CIVE MORUM.
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A. M. Esteves et al.,  "Quem teme a bissexualidade? Entre a invisibilização de uma identidades e a criação de novos palcos de luta", in III Conferência Internacional CIVE MORUM, 2017
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TY  - CPAPER
TI  - Quem teme a bissexualidade? Entre a invisibilização de uma identidades e a criação de novos palcos de luta
T2  - III Conferência Internacional CIVE MORUM
AU  - Esteves, M.
AU  - Moleiro, C.
AU  - Santos, AC
PY  - 2017
UR  - https://congresscivemorum.wordpress.com/
AB  - 	A nossa proposta explora a relação entre visibilidade, participação cívica e identidades não-heteronormativas. 
	É certo que um pouco por toda a Europa o movimento LGBT têm nas últimas décadas contribuindo ao avanço das sociedades democráticas do século XXI. Porém, constatamos que em especial as pessoas autodefinidas como bissexuais, enfrentam grandes desafios e obstáculos no que respeita ao reconhecimento social, cultural e legal. Com frequência, são confrontadas e questionadas sobre a sua orientação sexual por parte quer das pessoas heterossexuais quer gays e lésbicas. Ao nível do ativismo a tendência mantém-se, e o coletivo bissexual, normalmente inserido nas comunidades LGBT encontra-se imerso numa situação de exclusão social devido à falta de visibilidade do “B” dentro desses grupos. 
	 Partindo do conceito teórico de cidadania íntima (Roseneil, 2010, p. 82) discutiremos por um lado os principais limites e desafios encontrados e, por outro, interessa-nos conhecer como podem estas identidades contribuir e ampliar a reflexão na área de estudos da intimidade, um campo que parte ainda de uma visão das relações íntimas como sendo exclusivamente heterossexuais. 
 	A bissexualidade enquanto objeto de análise facilitará o debate sobre o modo como estes constrangimentos ao reconhecimento das pessoas que constroem uma intimidade não normativa enfraquecendo a agenda da democracia do século XXI uma vez que representa uma ameaça o direito ao exercício da cidadania íntima, comprometendo o direito a “ser” e “tornar-se” cidadão.
	Por último destacamos a importância de compreender os circuitos utilizados e a estratégias de resistência criadas para se possam existir espaços de participação coletiva, emancipatórios e de luta, promotores de organização e mobilização social e empowerment naqueles que participam. 
	 Uma perspetiva crítica da Psicologia Social será adotada para que possa participar do debate sobre a cidadania sexual e íntima e direitos humanos (Carneiro & Menezes, 2007) e, contribuir à desconstrução da visão hegemónica heteronormativa, monogâmica e baseada na ideia de casal reprodutivo (Santos, 2012). 
ER  -