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Bussotti, L. (2017). A representação da África na música italiana contemporânea: do após-guerra até hoje. Sociedade e Cultura. 20 (1), 201-226
L. Bussotti, "A representação da África na música italiana contemporânea: do após-guerra até hoje", in Sociedade e Cultura, vol. 20, no. 1, pp. 201-226, 2017
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TY - JOUR TI - A representação da África na música italiana contemporânea: do após-guerra até hoje T2 - Sociedade e Cultura VL - 20 IS - 1 AU - Bussotti, L. PY - 2017 SP - 201-226 SN - 1415-8566 DO - 10.5216/sec.v20i1.51063 UR - https://www.revistas.ufg.br/fchf/article/view/51063 AB - Este artigo visa analisar como a música italiana contemporânea tem representado a África e os Africanos no período Pós-Segunda Guerra Mundial. Numa primeira fase, a música italiana negligenciou por completo a África nas suas canções, provavelmente por causa do seu passado inglório colonial e fascista. Depois de algumas canções “leves” que, ao longo dos anos Sessenta, representaram os Africanos numa maneira folclórica, alguns compositores comprometidos propuseram uma imagem diferente da África: primeiro, como um mundo longínquo, desejável e “nostálgico”, e depois denunciando as condições dos imigrados na Itália, sobretudo de origem africana. Finalmente, um ponto de vista mais interno emerge graças a jovens rappers Ítalo-Africanos (assim como Ítalo-Asiáticos), capazes de “inverter” a perspetiva com que a música italiana tinha olhado até então para África. O artigo serviu-se de uma metodologia qualitativa, baseada na análise de conteúdo das canções e usando algumas entrevistas dos cantores presentes na esfera pública. ER -