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Barroso, L. (2018). Marcelo Caetano e a origem do exercício ALCORA. Cadernos de Estudos Africanos. N/A (35), 35-59
L. F. Barroso, "Marcelo Caetano e a origem do exercício ALCORA", in Cadernos de Estudos Africanos, vol. N/A, no. 35, pp. 35-59, 2018
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TY - JOUR TI - Marcelo Caetano e a origem do exercício ALCORA T2 - Cadernos de Estudos Africanos VL - N/A IS - 35 AU - Barroso, L. PY - 2018 SP - 35-59 SN - 1645-3794 DO - 10.4000/cea.2561 UR - https://journals.openedition.org/cea/2561 AB - O objetivo deste texto é determinar as razões que levaram a África do Sul a ansiar por apressar a formalização do Exercício ALCORA em outubro de 1970, depois de apresentarem o plano de defesa para a África Austral em março desse ano. Não obstante as dinâmicas globais da Guerra Fria, consideramos que o Exercício ALCORA resultou da desconfiança sul-africana na capacidade de Portugal conseguir derrotar os movimentos de libertação em Angola e Moçambique. O nosso argumento considera o ano de 1968-69 como charneira entre os relacionamentos informais e a necessidade de um relacionamento formal, que permitisse a Pretória o controlo da estratégia global para a África Austral, dado o valor estratégico que Angola e Moçambique tinham para Pretória. Embora inicialmente focalizado na dimensão militar, é de admitir também que o Exercício ALCORA pudesse ser um primeiro passo para uma maior integração política na África Austral, envolvendo as dimensões económicas, sociais e políticas. Atendendo que o Exercício ALCORA se focava na contrainsurgência, um acordo militar foi um passo lógico, apesar dos problemas decorrentes das políticas raciais. ER -