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Cabecinhas, R. & Amâncio, L. (2004). Estereótipos sociais e assimetria simbólica: três estudos com jovens angolanos e portugueses. In VIII Congresso Luso-Afro-Brasileiro de Ciências Sociais. Coimbra: Universidade de Coimbra.
M. R. Cabecinhas and L. B. Amâncio, "Estereótipos sociais e assimetria simbólica: três estudos com jovens angolanos e portugueses", in VIII Congr.o Luso-Afro-Brasileiro de Ciências Sociais, Coimbra, Universidade de Coimbra, 2004
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TY - CPAPER TI - Estereótipos sociais e assimetria simbólica: três estudos com jovens angolanos e portugueses T2 - VIII Congresso Luso-Afro-Brasileiro de Ciências Sociais AU - Cabecinhas, R. AU - Amâncio, L. PY - 2004 CY - Coimbra AB - A maior parte da pesquisa sobre estereótipos sociais tem sistematicamente privilegiado a perspectiva do grupo dominante, ignorando a perspectiva dos grupos minoritários, alvos de discriminação. Nesta investigação tentámos ultrapassar essa limitação, realizando três estudos em que participaram tanto membros do grupo maioritário - os portugueses - como membros de um grupo minoritário - os angolanos. A escolha dos angolanos deveu-se ao facto de este ser o segundo maior grupo de origem africana em termos numéricos em Portugal e constituir um grupo de imigração mais recente e menos estudo do que os cabo-verdianos (primeiro grupo em termos numéricos e com várias gerações em Portugal; Saint-Maurice, 1997). Na nossa perspectiva, os estereótipos sociais são representações subjectivas e socialmente partilhadas, sobre as características e os comportamentos de grupos humanos, estratificados segundo critérios socialmente valorizados, e traduzindo uma determinada ordem nas relações intergrupais (Cabecinhas, 2002; Tajfel, 1981/1983). Nesta comunicação apresentamos três estudos em que participaram estudantes portugueses e estudantes angolanos residentes em Portugal, com o objectivo de analisar os estereótipos dos jovens sobre o seu próprio grupo (auto-estereótipo) e sobre o grupo dos outros (hetero-estereótipo). ER -