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Lázaro, João. (2018). A Associação Internacional dos Trabalhadores em Portugal (1870-1873). I Encontro de jovens investigadores em História Contemporânea.
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J. L. Carvalho,  "A Associação Internacional dos Trabalhadores em Portugal (1870-1873).", in I Encontro de jovens investigadores em História Contemporânea., Lisboa, 2018
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TY  - CPAPER
TI  - A Associação Internacional dos Trabalhadores em Portugal (1870-1873).
T2  - I Encontro de jovens investigadores em História Contemporânea.
AU  - Lázaro, João.
PY  - 2018
CY  - Lisboa
UR  - http://fabricadesites.fcsh.unl.pt/ihc/wp-content/uploads/sites/15/2018/10/2018-11-06_Jovens-Investigadores_programa.pdf
AB  -  A década de 70 de oitocentos é marcada por um forte conflito social um pouco
por toda a Europa, nomeadamente, com a expansão do movimento operário
internacional encabeçado pela AIT e, sobretudo, pelos acontecimentos da Comuna de
Paris de 1871. Em Portugal o movimento operário reforça posições com a entrada de
novos intelectuais partidários de um socialismo mais “científico” (José Fontana, Azedo 
Gneco, Antero de Quental, Nobre França, José Tedeschi, etc..), acompanhados por
históricos dirigentes da década de 50, mais “utópicos”. Esta nova vaga no movimento
operário vai resultar na formação de associações de resistência (caso da Fraternidade
Operária) e impulsiona um forte movimento reivindicativo e grevista. É uma geração que
tinha com objectivo contactar e participar no movimento operário internacional.
Esta comunicação pretende observar a entrada da Associação Internacional dos
Trabalhadores (AIT) em Portugal, fazendo parte de uma investigação em curso, onde
vamos lançar alguma luz aos contactos realizados entre Portugal, alguns dirigentes
máximos da AIT e os internacionalistas espanhóis. E, naturalmente, este contacto é
fortemente vincado pelos conflitos internos no movimento operário internacional: as
lutas entre o sector ligado a Karl Marx e Bakúnine, o congresso de Haia. Portugal passava
também a ser mais outra arena política entre os diversos socialismos presentes na AIT.
No entanto, estes contactos também permitem concluir a existência de canais
privilegiados de comunicação - por exemplo a correspondência de Engels e os artigos
para jornais estrangeiros - que reivindicavam a solidariedade internacional para o
movimento grevista português.

ER  -