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Ferreira, E., Lobão, C. & Pimentel, L. (2018). Cuidar em parceria da pessoa idosa dependente. Research and Networks in Health. 1 (4), 1-5
E. Ferreira et al., "Cuidar em parceria da pessoa idosa dependente", in Research and Networks in Health, vol. 1, no. 4, pp. 1-5, 2018
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TY - JOUR TI - Cuidar em parceria da pessoa idosa dependente T2 - Research and Networks in Health VL - 1 IS - 4 AU - Ferreira, E. AU - Lobão, C. AU - Pimentel, L. PY - 2018 SP - 1-5 SN - 2183-6841 UR - https://journals.ipleiria.pt/index.php/rnhealth/article/view/187 AB - Hoje vive-se muitos anos. No entanto, este ganho está associado a reais desafios ao nível da prestação de cuidados e das situações de dependência, que atingem particularmente as pessoas idosas, traduzindo-se num crescimento da necessidade de cuidados e procura de auxílio nas redes de apoio formal e informal. Integrada na rede de apoio informal, a família continua a atuar na primeira linha, prestando os cuidados de que a pessoa necessita, apesar das transformações socioeconómicas que foram ocorrendo. Todavia, muitos cuidadores familiares recorrem a apoios formais, disponíveis na comunidade, a fim de receberem auxílio e minorarem as dificuldades e impactes negativos da prestação de cuidados, favorecendo também a manutenção da pessoa idosa no seu contexto natural de vida. Perante isto, o Serviço de Apoio Domiciliário, apresenta-se como uma resposta social que serve estes propósitos e um espaço de encontro entre cuidadores formais e cuidadores familiares que facilita a experiência de cuidar em parceria - uma relação, onde a complementaridade, a negociação, o compromisso, a participação e a comunicação eficaz entre os diferentes atores envolvidos se refletem na persecução de um mesmo objetivo ou estabelecimento de um projeto em comum. Nesta esteira, pretende-se, com este estudo, compreender como se efetua a parceira entre cuidadores familiares e cuidadores formais no que concerne à prestação de cuidados à pessoa idosa dependente em contexto de apoio domiciliário. Tendo em conta o objetivo descrito e a escassez de investigações acerca desta temática, privilegiou-se uma metodologia qualitativa, recorrendo ao estudo de caso enquanto estratégia de investigação; a entrevistas semiestruturadas, enquanto técnica de recolha de dados, realizadas a 8 cuidadores formais e 5 cuidadores familiares, que se cruzam em contexto de apoio domiciliário; e ainda à análise de conteúdo das narrativas dos sujeitos enquanto metodologia de tratamento de dados. Os resultados indicam que a parceria entre cuidadores familiares e cuidadores formais é valorizada, sendo reconhecida a sua importância nos domínios da saúde e prevenção, da aquisição de competências para cuidar, do crescimento e realização profissional. A relação de parceria estabelecida entre cuidadores familiares e ajudantes de ação direta caracteriza-se por uma relação de ajuda informal, de confiança e amizade que possibilita o diálogo aberto e presencial acerca das necessidades da pessoa idosa. Já a parceria entre os cuidadores familiares e os restantes cuidadores formais carece de uma relação de proximidade e continuidade, pelo que as famílias assumem recorrer primeiramente às ajudantes de ação direta, com quem estão todos os dias. Sendo assim, estas colaboradoras revelam-se como um veículo de transmissão de mensagens entre cuidadores familiares e restantes cuidadores formais. ER -