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Santos, M. (2017). Em torno do nascimento em casa - tensões, contradições e a (im)possível regulamentação dos corpos e das práticas. A gestão política do corpo difícil pelos profissionais da Saúde, da Educação e do Serviço Social.
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M. J. Santos,  "Em torno do nascimento em casa - tensões, contradições e a (im)possível regulamentação dos corpos e das práticas", in A gestão política do corpo difícil pelos profissionais da Saúde, da Educação e do Serviço Social, Lisboa, 2017
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TY  - CPAPER
TI  - Em torno do nascimento em casa - tensões, contradições e a (im)possível regulamentação dos corpos e das práticas
T2  - A gestão política do corpo difícil pelos profissionais da Saúde, da Educação e do Serviço Social
AU  - Santos, M.
PY  - 2017
CY  - Lisboa
AB  - O corpo em trabalho de parto surge como corpo difícil, paradoxal, e simultaneamente o pináculo do feminino e a antítese do feminino, segundo S. Cohen Shabot. A alternativa do parto em casa emerge como uma fuga ao poder regulador do hospital e do Estado, de forma a possibilitar o exercício de uma autodeterminação. O parto em casa e os seus protagonistas - mulheres e profissionais - são então construídos socialmente como marginais, de difícil escrutínio, difíceis de regular, que escapam ao controlo social. No entanto, no cenário do parto no domicílio, a relação entre mulheres e profissionais tecem-se numa malha de saberes e práticas diversas - reconfigura-se e resignifica-se o corpo da mulher em trabalho de parto, que emerge não como difícil, mas como autêntico, ancestral, ambicionando-se a primazia da fisiologia sobre o racional. Surgem, então, ecos destas novas conceções, em reivindicações e debates públicos. Ora se alega o dever do Estado regular e legitimar (ou proibir) a opção do parto em casa e a sua assistência profissional, ora se reivindica, junto do Estado e de outros orgãos de regulação, o direito ao respeito pela vida privada, tornando difícil concetualizar a própria possibilidade de regulamentação.
ER  -