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Amorim, V. I. (2018). Aleatoriedade e incerteza na comunidade piscatória de Setúbal. In Roque, A. C., Paula, D. P., Dias, J. A., Gonçalves, L. A. A., Fonseca, L. C., Rodrigues, M. A. C., Vasconcelos Júnior, R. E..P. and Pereira, S. D. (Ed.), Mares e litorais: Perspetivas transdisciplinares. (pp. 147-157). Rio de Janeiro, Brasil: FGEL-UERJ.
V. I. Amorim, "Aleatoriedade e incerteza na comunidade piscatória de Setúbal", in Mares e litorais: Perspetivas transdisciplinares, Roque, A. C., Paula, D. P., Dias, J. A., Gonçalves, L. A. A., Fonseca, L. C., Rodrigues, M. A. C., Vasconcelos Júnior, R. E..P. and Pereira, S. D., Ed., Rio de Janeiro, Brasil, FGEL-UERJ, 2018, vol. 7, pp. 147-157
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TY - CPAPER TI - Aleatoriedade e incerteza na comunidade piscatória de Setúbal T2 - Mares e litorais: Perspetivas transdisciplinares VL - 7 AU - Amorim, V. I. PY - 2018 SP - 147-157 CY - Rio de Janeiro, Brasil UR - https://redebraspor.org/liv2018.html AB - A aleatoriedade e a imprevisibilidade têm sido enfatizadas como elementos estruturantes das comunidades piscatórias. A pesca depende da exploração de um recurso natural móvel e de propriedade comum, dificultando o valor do trabalho e da produção, porque o rendimento dos pescadores depende das capturas e da divisão dos lucros, produzindo consequentemente uma precariedade permanente a quem depende da atividade para subsistir. Através de dados etnográficos da comunidade piscatória de Setúbal pretende-se compreender como se estabelece um quadro de incerteza endémica, integrando-o em processos mais amplos que se manifestam a nível local. Como a aleatoriedade e a instabilidade influenciam as práticas quotidianas? De que forma os pescadores e suas famílias lidam com essa incerteza e como a tentam minimizar? Mais do que fornecer respostas, pretende-se desenhar questões a partir dos discursos e práticas quotidianas para compreender como as pessoas constituem vida e projetam futuros em circunstâncias de incerteza. ER -