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Duarte de Almeida, I. & Silva, J. (2012). Os Soft Systems na Avaliação de Impactos de Intervenções Sociais «Desejáveis» - Soft Systems as a Helping Tool in the Assessment of Sustainable Practices. CRIARS 2012 - 2º Congresso Ibero - Americano de Responsabilidade Social.
I. C. Almeida and J. Silva, "Os Soft Systems na Avaliação de Impactos de Intervenções Sociais «Desejáveis» - Soft Systems as a Helping Tool in the Assessment of Sustainable Practices", in CRIARS 2012 - 2º Congr.o Ibero - Americano de Responsabilidade Social, 2012
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TY - GEN TI - Os Soft Systems na Avaliação de Impactos de Intervenções Sociais «Desejáveis» - Soft Systems as a Helping Tool in the Assessment of Sustainable Practices T2 - CRIARS 2012 - 2º Congresso Ibero - Americano de Responsabilidade Social AU - Duarte de Almeida, I. AU - Silva, J. PY - 2012 UR - https://socius.rc.iseg.ulisboa.pt/eventos/CRIARS_index.shtml AB - Os indicadores de sustentabilidade são instrumentos fundamentais da responsabilidade social permitindo avaliar objectivos de desenvolvimento social, respectivos riscos, potencialidades e tendências, e a sua incorporação na formulação de políticas. Todavia, não existem orientações para a operacionalização da avaliação (i) da sustentabilidade em geral, (ii) dos riscos inerentes, e (iii) do nível de integração dos resultados e das perspectivas económicas e sociais num contexto de sustentabilidade ambiental. Sendo os modelos do fenómeno sistémicos e holísticos, i.e. complexos, torna-se necessário rever as metodologias científicas de produção de indicadores que endereçam a mensurabilidade e a monitorização, adequando-as a uma natureza de problema diferente, caracterizada por: (i) relações múltiplas, circulares, conflituosas, posicionadas numa teia de relações heterárquicas; (ii) relevância da componente social, privilegiando as contingências de um todo orgânico posicionado em profundidade no seu contexto, em detrimento de modelos reducionistas e mecanísticos; (iii) existência de parcialidade e interesse do observador, pressões dos stakeholders, interacção com o fenómeno, e interpretação contextualizada, por vezes tendenciosa, em processos de aprendizagem consagrando situações únicas e irrepetíveis que apenas analiticamente se podem discutir em diferentes contextos. Assim, as metodologias adaptadas das ciências naturais e exactas mostram sérias limitações na construção de abordagens relevantes. Consequentemente, neste trabalho propõe-se uma alternativa – a Soft Systems Methodology (SSM) – caracterizando-a brevemente. Sintetiza-se também as suas vantagens, quando aplicada a estudos que permitam discutir, de modo organizado, sistemático, completo e útil a viabilidade de programas de mudança desejáveis, no âmbito de um dado quadro de valores societais. Finalmente, discute-se a lógica da SSM e o respectivo impacto num processo de avaliação clássico baseado no imperativo do feedback. Conclui-se argumentando em favor da contribuição da SSM para o conhecimento candidato a científico, com foco na validade, em comparação com outras metodologias utilizadas na avaliação de programas de intervenção e mudança social. ER -