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Martins Geraldes, S. (2019). A estratégia de cibersegurança da União Europeia: catastrofista, realista e/ou otimista?. Nação e Defesa . 154, 91-108
S. C. Geraldes, "A estratégia de cibersegurança da União Europeia: catastrofista, realista e/ou otimista?", in Nação e Defesa , no. 154, pp. 91-108, 2019
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TY - JOUR TI - A estratégia de cibersegurança da União Europeia: catastrofista, realista e/ou otimista? T2 - Nação e Defesa IS - 154 AU - Martins Geraldes, S. PY - 2019 SP - 91-108 UR - https://www.idn.gov.pt/publicacoes/nacaodefesa/textointegral/NeD154.pdf?fbclid=IwAR1iewn_6fIc7yIN_x_GpvTiYFNrlzo60LlA9VMGPagS_UHOcbZOV9rT0uE AB - O ciberespaço tem sido considerado uma matéria de segurança central, apesar do seu estatuto inicial de simples problema técnico. Na era da conectividade digital, a existência de redes significa que qualquer dispositivo está susceptível à intrusão externa não autorizada e a dependência tecnológica dos Estados e das sociedades cria uma percepção de vulnerabilidade. Este contexto tem justificado a securitização do ciberespaço, com implicações legais, éticas e políticas. Neste cenário, assiste-se à introdução da cibersegurança no topo das agendas políticas dos Estados e das organizações internacionais, como a União Europeia, mas também a uma crescente preocupação com a excessiva regulamentação deste domínio. Deste modo, este artigo, mediante análise de discurso e segundo o modelo proposto por Mark Lacy e Daniel Prince (2018), analisa a evolução da posição discursiva da UE em relação ao ciberespaço enquanto matéria de segurança, para compreender se a estratégia de cibersegurança europeia é catastrofista, realista e/ou otimista. ER -