Exportar Publicação
A publicação pode ser exportada nos seguintes formatos: referência da APA (American Psychological Association), referência do IEEE (Institute of Electrical and Electronics Engineers), BibTeX e RIS.
Carvalho, X. (2016). Do comunismo ao neoliberalismo em Moçambique: a escola como instrumento de (i)mobilidade identitária e (re)criadora de fronteiras sociais e políticas. II Encontro Grupo de Investigação Circulação e Produção de Lugares - (I)mobilidades e a multiplicação de fronteiras.
X. V. Carvalho, "Do comunismo ao neoliberalismo em Moçambique: a escola como instrumento de (i)mobilidade identitária e (re)criadora de fronteiras sociais e políticas", in II Encontro Grupo de Investigação Circulação e Produção de Lugares - (I)mobilidades e a multiplicação de fronteiras, Lisboa, 2016
@misc{carvalho2016_1734937191924, author = "Carvalho, X.", title = "Do comunismo ao neoliberalismo em Moçambique: a escola como instrumento de (i)mobilidade identitária e (re)criadora de fronteiras sociais e políticas", year = "2016", howpublished = "Outro", url = "https://www.academia.edu/38513044/Do_comunismo_ao_neoliberalismo_em_Mo%C3%A7ambique_a_escola_como_instrumento_de_i_mobilidade_identit%C3%A1ria_e_re_criadora_de_fronteiras_sociais_e_pol%C3%ADticas" }
TY - CPAPER TI - Do comunismo ao neoliberalismo em Moçambique: a escola como instrumento de (i)mobilidade identitária e (re)criadora de fronteiras sociais e políticas T2 - II Encontro Grupo de Investigação Circulação e Produção de Lugares - (I)mobilidades e a multiplicação de fronteiras AU - Carvalho, X. PY - 2016 CY - Lisboa UR - https://www.academia.edu/38513044/Do_comunismo_ao_neoliberalismo_em_Mo%C3%A7ambique_a_escola_como_instrumento_de_i_mobilidade_identit%C3%A1ria_e_re_criadora_de_fronteiras_sociais_e_pol%C3%ADticas AB - Partindo de uma perspectiva crítica do conceito de globalização (e.g. Delanty e O’Mahony 2002), a escola é apresentada como uma instituição que reflecte o momento ideológico e regime político em curso (e.g. Arendt 1961). A escola surge como uma instituição que sublinha a desigualdade social, potenciando a construção de um conhecimento oficial que se traduz na criação de uma identidade nacional que se pretende unitária, sendo contudo contestada no campo das práticas da educação informal (e.g. Bourdieu e Passeron 1990). Nesta perspectiva, a escola permite o desenvolvimento de formas de resistência quotidianas revelando o ‘currículo escondido’, onde se confrontam fronteiras sociais e politicas aparentemente estanques (e.g. Wilcox 1982; Scott 1985). Nesta comunicação pretende-se reflectir sobre o trabalho de campo etnográfico e recolha de histórias de vida realizado entre 2011 e 2013 em Maputo, Moçambique. A recolha do material ancorou-se no conceito de geração entendida como um grupo de indivíduos que partilha experiências políticas relevantes (Abrams 1982). Cada geração de moçambicanos está ligada a um período ideológico e político específico (Carvalho 2016): 1ª geração e socialismo (1975-1986); 2ª geração e democracia (1986-2005); 3ª geração e neoliberalismo (2005-2014). As três gerações partilham em comum a experiência da Guerra Civil em Moçambique (1976-1992), bem como a noção de mobilidade como característica de uma identidade nacional partilhada. ER -