Export Publication

The publication can be exported in the following formats: APA (American Psychological Association) reference format, IEEE (Institute of Electrical and Electronics Engineers) reference format, BibTeX and RIS.

Export Reference (APA)
Alves, P. M. (2019). Degradação do trabalho e ação coletiva em call center. In Atas do XXXII Congreso Internacional ALAS Perú 2019. Hacia un nuevo horizonte de sentido histórico de una civilización de vida. (pp. 1179-1192). Lima: ALAS - Asociación Latinoamericana de Sociología.
Export Reference (IEEE)
P. J. Alves,  "Degradação do trabalho e ação coletiva em call center", in Atas do XXXII Congreso Internacional ALAS Perú 2019. Hacia un nuevo horizonte de sentido histórico de una civilización de vida, Lima, ALAS - Asociación Latinoamericana de Sociología, 2019, pp. 1179-1192
Export BibTeX
@inproceedings{alves2019_1716196295875,
	author = "Alves, P. M.",
	title = "Degradação do trabalho e ação coletiva em call center",
	booktitle = "Atas do XXXII Congreso Internacional ALAS Perú 2019. Hacia un nuevo horizonte de sentido histórico de una civilización de vida",
	year = "2019",
	editor = "",
	volume = "",
	number = "",
	series = "",
	pages = "1179-1192",
	publisher = "ALAS - Asociación Latinoamericana de Sociología",
	address = "Lima",
	organization = "ALAS - Asociación Latinoamericana de Sociología",
	url = "https://sociologia-alas.org/dossier/"
}
Export RIS
TY  - CPAPER
TI  - Degradação do trabalho e ação coletiva em call center
T2  - Atas do XXXII Congreso Internacional ALAS Perú 2019. Hacia un nuevo horizonte de sentido histórico de una civilización de vida
AU  - Alves, P. M.
PY  - 2019
SP  - 1179-1192
CY  - Lima
UR  - https://sociologia-alas.org/dossier/
AB  - Os call centers concentram uma importante fatia da força de trabalho a nível mundial, neles se assistindo a uma profunda “degradação real do trabalho virtual” (Antunes e Braga, 2009). E se revelam a continuidade da aplicação dos princípios típicos do regime despótico de Taylor e Ford, assim contrariando as teses do pós-fordismo, também constituem o símbolo do modelo de organização empresarial típico do capitalismo atual, onde a racionalização de custos conduz à prática da subcontratação envolvendo uma precariedade generalizada. As mudanças têm atingido igualmente a dimensão subjetiva dos trabalhadores, passando pela apologia do individualismo e pelo incentivar da competição entre eles. Paralelamente, são implementadas novas práticas hegemónicas de dominação e uma novilíngua surge visando produzir o consentimento da dominação, levando os trabalhadores a cooperar com a reprodução do capital. Nestas condições, que lugar para a ação coletiva? Pretende-se evidenciar que apesar das práticas de dominação implementadas a dificultarem, através da produção do conformismo que conduz à lealdade, e apesar da fuga individual ser a atitude prevalecente, ela é possível. Para que ocorra é necessário que se verifiquem as condições enunciadas por O´Sullivan e Turner (2013). Contudo, essas são condições necessárias, mas não suficientes para a desencadear. Para que suceda é absolutamente indispensável a presença nos locais de trabalho de um sindicato militante que mobilize os trabalhadores. Esta comunicação tem por base um estudo de caso realizado num call center de Lisboa. Foram feitas entrevistas com trabalhadores e militantes sindicais e procedeu-se a análise documental incidindo sobre documentos sindicais e patronais.
ER  -