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Almeida, Maria Antónia (2021). A visão da imprensa sobre Ricardo Jorge e a Peste Bubónica no Porto em 1899. Saúde e Higiene Públicas: Património em Debate. II Encontro da Rede Património Ciência e Saúde.
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M. A. Almeida,  "A visão da imprensa sobre Ricardo Jorge e a Peste Bubónica no Porto em 1899", in Saúde e Higiene Públicas: Património em Debate. II Encontro da Rede Património Ciência e Saúde, Lisboa, 2021
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TY  - CPAPER
TI  - A visão da imprensa sobre Ricardo Jorge e a Peste Bubónica no Porto em 1899
T2  - Saúde e Higiene Públicas: Património em Debate. II Encontro da Rede Património Ciência e Saúde
AU  - Almeida, Maria Antónia
PY  - 2021
CY  - Lisboa
UR  - https://patrimoniocienciasaude2020.home.blog/
AB  - Em períodos de crise sanitária grave, como a do Porto em 1899, quando em junho a peste bubónica atacou as populações junto à ribeira, as imagens das epidemias na imprensa permitem-nos conhecer o estado dos conhecimentos científicos e avaliar como se fazia a divulgação das ciências da saúde e da investigação científica a um público vasto e não especializado. Uma base de dados de notícias, artigos desenvolvidos e anúncios recolhidos nos jornais diários revela-nos o conhecimento médico e farmacêutico do final do século XIX, o modo como era transmitido e as soluções apresentadas pelas autoridades sanitárias. Em todo este processo destaca-se a atuação de Ricardo Jorge, Professor Titular da cadeira de Higiene e Medicina Legal da Escola Médico-Cirúrgica do Porto, autor de uma das obras fundamentais para a compreensão dos problemas sanitários da cidade: Demografia e Higiene da Cidade do Porto: clima, população, mortalidade, e na altura Diretor dos Serviços Municipais de Saúde e Higiene da Cidade do Porto e do Laboratório Municipal de Bacteriologia. O seu diagnóstico e a atuação firme no combate à epidemia valeram-lhe o reconhecimento internacional de numerosos médicos e cientistas que se deslocaram ao Porto, numa ação de turismo científico que resultou em publicações deveras elogiosas para Ricardo Jorge. Contudo, apesar do apoio da comunidade médica e científica, a população do Porto e as autoridades municipais sentiram-se ultrajadas pela intromissão das autoridades nacionais na vida local, especialmente após a imposição do cordão sanitário. Instalou-se um clima de instabilidade e violência. Ricardo Jorge acabou por se demitir e mudou-se para Lisboa em outubro de 1899, onde foi nomeado Inspetor-Geral dos Serviços Sanitários do Reino e lente de Higiene na Escola Médico-Cirúrgica de Lisboa, além de membro do Conselho Superior de Higiene e Saúde. O combate contra a disseminação da epidemia estava ganho e a doença foi considerada extinta em janeiro de 1900.
ER  -