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Nunes, F. G., Anderson, J., Martins, L. & Wiig, S. (2021). A identidade híbrida das farmácias comunitárias: contraste entre as perspetivas de proprietários-gestores e de profissionais. In Francisco Nunes, Cristina Camilo, Generosa do Nascimento, Octvian Postolache (Ed.), Saúde Societal: Percursos de Investigação do Iscte. (pp. 135-163).: Iscte - Instituto Universitário de Lisboa.
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F. G. Nunes et al.,  "A identidade híbrida das farmácias comunitárias: contraste entre as perspetivas de proprietários-gestores e de profissionais", in Saúde Societal: Percursos de Investigação do Iscte, Francisco Nunes, Cristina Camilo, Generosa do Nascimento, Octvian Postolache, Ed., Iscte - Instituto Universitário de Lisboa, 2021, vol. 1, pp. 135-163
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TY  - CHAP
TI  - A identidade híbrida das farmácias comunitárias: contraste entre as perspetivas de proprietários-gestores e de profissionais
T2  - Saúde Societal: Percursos de Investigação do Iscte
VL  - 1
AU  - Nunes, F. G.
AU  - Anderson, J.
AU  - Martins, L.
AU  - Wiig, S.
PY  - 2021
SP  - 135-163
SN  - 2184-9676
UR  - https://www.iscte-iul.pt/conteudos/iscte-saude/2218/publicacoes
AB  - Propósito – Este artigo tem como propósito analisar o em que medida a propriedade de
farmácias comunitárias influencia a perceção da identidade organizacional e a relação entre esta e o desempenho organizacional. Desenho/metodologia/abordagem – Foram obtidos dados de uma amostra de farmacêuticos a trabalhar em farmácias comunitárias portuguesas. A amostra inclui 1369 farmacêuticos, dos quais 51% eram proprietários-gestores. O questionário utilizado inclui medidas das identidades normativa (orientada para a saúde pública) e utilitária (orientada para o negócio), da força da identidade (clara e unificadora), do desempenho substantivo e simbólico das farmácias comunitárias.
Resultados – Ambos os grupos de farmacêuticos (empregados e proprietários-gestores) descrevem a identidade das suas farmácias de forma mais normativa do que utilitária. Comparados com os farmacêuticos empregados, os farmacêuticos proprietários percecionam níveis mais baixos de identidade utilitária, o mesmo nível de identidade normativa e níveis mais elevados de força da identidade organizacional. As identidades normativa e utilitária, bem
assim como a força da identidade das farmácias predizem o desempenho substantivo. A relação entre a identidade utilitária e o desempenho substantivo é significativa no grupo dos farmacêuticos proprietários mas não no grupo dos farmacêuticos empregados.
Limitações– As principais limitações do estudo referem-se ao uso de medidas percetivas e o foco no nível individual. Implicações práticas – Com vista a melhorar o desempenho das farmácias comunitárias, os farmacêuticos que as gerem devem desenvolver agendas que lhes permitam reconciliar tensões que resultam da coexistência de identidades duais nas farmácias, incluindo normativa e utilitária, e as que advêm dos seus valores individuais, nomeadamente os seu motivos de benefício próprio e de beneficio da comunidade.
Originalidade/valor – Este estudo assenta nas teorias institucional, da identidade organizacional e da stewardship com vista a compreender como os farmacêuticos, proprietários e empregados, vêm a identidades das farmácias comunitárias e como a identidade destas organizações se relaciona com o seu desempenho. 
ER  -