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Carlos Levezinho & Marques Alves, P. (2021). Sindicalismo e movimentos sociais na cultura e nas artes em Portugal: uma breve análise da presença na rede social Facebook. XI Congresso Português de Sociologia. Identidades ao Rubro: Diferenças, Pertenças e Populismos num Mundo Efervescente.
C. T. Luís and P. J. Alves, "Sindicalismo e movimentos sociais na cultura e nas artes em Portugal: uma breve análise da presença na rede social Facebook", in XI Congr.o Português de Sociologia. Identidades ao Rubro: Diferenças, Pertenças e Populismos num Mundo Efervescente, Lisboa, 2021
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TY - CPAPER TI - Sindicalismo e movimentos sociais na cultura e nas artes em Portugal: uma breve análise da presença na rede social Facebook T2 - XI Congresso Português de Sociologia. Identidades ao Rubro: Diferenças, Pertenças e Populismos num Mundo Efervescente AU - Carlos Levezinho AU - Marques Alves, P. PY - 2021 CY - Lisboa AB - Ao atravessar tempos difíceis, o movimento sindical (Chaison, 1996), desde os anos 70, tem procurado novas formas de participação. Embora se reconheça a centralidade da Internet na “sociedade em rede” (Castells e Cardoso, 2006), as organizações sindicais aderiram ao uso generalizado das tecnologias de informação e comunicação (TIC) em fase posterior (Pinnock, 2005). Particularmente, são nas atividades de organização e gestão que as TIC ganharam espaço no movimento sindical (Fiorito, et al., 2002). Em Portugal, especialmente com o acentuar da crise associada ao memorando da troika, o setor da Cultura e das Artes ganhou espaço nos movimentos sociais e no sindicalismo, com especial destaque para a fundação do CENA-STE (sindicato de todos os Trabalhadores de Espectáculos, do Audiovisual e dos Músicos), a principal organização sindical nacional deste setor e que resultou de um processo de fusão entre o Sindicato dos Músicos, dos Profissionais do Espetáculo e do Audiovisual (CENA) e do Sindicato dos Trabalhadores do Espetáculo (STE) em 2017 (Costa, 2017). Em 2020, com o surgimento da pandemia Covid-19 no mundo, particularmente em Portugal, ficaram evidentes fragilidades prévias e urgências de intervenção nos modelos de condições e direitos laborais, de proteção e previdência social destes profissionais. O espaço mediático proporcionado pela Internet ganhou destaque em várias dimensões: na divulgação e partilha de conteúdos artísticos como ato de solidariedade coletiva, mas também como campo de reflexão, luta e reivindicação. Emergem os temas da Revisão do Modelo de Apoio às Artes, do Estatuto para o Trabalhador da Cultura e de um Sistema de Proteção Social para estes trabalhadores, desta vez de uma forma cada vez mais articulada entre plataformas e movimentos sociais. No dia 18 de Outubro, no Mercado de Culturas, em Lisboa (e transmitido na Internet), ocorreu o evento “Trabalhar nas Artes - Fórum sobre direitos laborais na Cultura”, organizado por quinze associações, sindicatos e grupos informais, com especial destaque para a Plateia - Associação de Profissionais das Artes Cénicas; CENA - STE - Sindicato dos Trabalhadores de Espectáculos, do Audiovisual e dos Músicos; APR - Associação Portuguesa de Realizadores; entre outros. A presente comunicação tem como objetivo, através da análise das publicações dos últimos 12 meses dos perfis existentes destas estruturas na rede social Facebook, compreender como alguns sindicatos, plataformas e movimentos sociais portugueses do setor da Cultura e das Artes utilizam o espaço mediático desta rede social, indagando sobre que objetivo(s) estão subjacentes a esta presença na Internet. Será um caminho para o fomento de (novas) formas de participação social/sindicalismo em rede (Marques Alves e Levezinho, 2014) ou estarão a explorar as potencialidades da web 2.0 (O’Reilly, 2005) como forma chegar ao espaço mediático tradicional e recuperar as “velhas” formas de luta e mobilização social? ER -