Exportar Publicação
A publicação pode ser exportada nos seguintes formatos: referência da APA (American Psychological Association), referência do IEEE (Institute of Electrical and Electronics Engineers), BibTeX e RIS.
Neto, L., Cardoso, G. & Telo, D. (2021). A montra jornalística na estação pandémica: análise das capas do Correio da Manhã, Jornal de Notícias e Público. Observatorio (OBS*). 15 (2), 24-44
L. V. Neto et al., "A montra jornalística na estação pandémica: análise das capas do Correio da Manhã, Jornal de Notícias e Público", in Observatorio (OBS*), vol. 15, no. 2, pp. 24-44, 2021
@article{neto2021_1732357704143, author = "Neto, L. and Cardoso, G. and Telo, D.", title = "A montra jornalística na estação pandémica: análise das capas do Correio da Manhã, Jornal de Notícias e Público", journal = "Observatorio (OBS*)", year = "2021", volume = "15", number = "2", doi = "10.15847/obsOBS0020211928", pages = "24-44", url = "http://obs.obercom.pt/index.php/obs/index" }
TY - JOUR TI - A montra jornalística na estação pandémica: análise das capas do Correio da Manhã, Jornal de Notícias e Público T2 - Observatorio (OBS*) VL - 15 IS - 2 AU - Neto, L. AU - Cardoso, G. AU - Telo, D. PY - 2021 SP - 24-44 SN - 1646-5954 DO - 10.15847/obsOBS0020211928 UR - http://obs.obercom.pt/index.php/obs/index AB - Neste artigo, que é uma síntese de um estudo realizado no MediaLab CIES-Iscte , parte-se da ideia de pandemia enquanto evento mediático e da mediatização como aspeto estruturante da narrativa jornalística, para propor três modelos de montras jornalísticas – de saldos, de produto e de diversidade em que se considera as características e critérios de noticiabilidade adotados por cada um dos veículos analisados. A análise englobou três dimensões: a distribuição do conteúdo no espaço físico e hierárquico do jornal (manchete, centro e periferia); as marcas, que podem ser palavras destacadas nos títulos e chamadas; e os recursos imagéticos utilizados. A pesquisa teve em conta 90 capas dos jornais Correio da Manhã, Jornal de Notícias e Público publicadas durante os primeiros 30 dias de cobertura da pandemia em Portugal, divididos em três ciclos: o primeiro, entre a divulgação dos primeiros casos identificados de COVID-19 em Portugal (3 de março de 2020) e a declaração do estado de alerta em Portugal (12 de março); o segundo, desde o encerramento das escolas (13 de março) à véspera da notícia do decreto presidencial que autoriza ao governo decretar estado de emergência (18 de março); o terceiro, da repercussão do decreto presidencial (19 de março) até à véspera da aprovação do decreto de emergência na Assembleia da República (1 de abril). O estudo conclui que as narrativas nas capas dos jornais são diferentes entre si e afetadas pelos modelos de montras, os quais refletem a dicotomia entre os interesses jornalísticos e os interesses comerciais, questionando se o público-modelo que norteia a construção das diferentes montras é apenas um, entre vários possíveis, “retrato-robô”, para fazer «vender» jornais, ou um claro identificador sociocultural dos públicos da imprensa escrita portuguesa? ER -