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Santos, S. (2022). Mulheres no ensino do Direito – das pioneiras à academia neoliberal. Histórias de ativismo e sororidade. Trabalho (no) feminino: percursos e geografias.
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S. A. Santos,  "Mulheres no ensino do Direito – das pioneiras à academia neoliberal. Histórias de ativismo e sororidade.", in Trabalho (no) feminino: percursos e geografias, Ponta Delagada, 2022
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TY  - CPAPER
TI  - Mulheres no ensino do Direito – das pioneiras à academia neoliberal. Histórias de ativismo e sororidade.
T2  - Trabalho (no) feminino: percursos e geografias
AU  - Santos, S.
PY  - 2022
CY  - Ponta Delagada
AB  - Os cursos de Direito têm hoje uma forte presença de alunas. E as professoras? Que entraves encontraram na sua entrada? Que papéis desempenharam? Como se estabeleceram na carreira académica? Que desafios encontram hoje?
Através da análise de dois estudos de caso – Inglaterra e Alemanha – dois países com tradições jurídicas distintas – pretende-se explorar as relações entre teorias, agentes e práticas feministas e o Direito centrando a discussão nos papéis desempenhados pelas professoras de Direito em três tempos sociais: as primeiras professoras, a consolidação das mulheres no ensino e os desafios da contemporaneidade.
Na primeira parte elabora-se de forma cronológica e sucinta os temas principais abordados pelos movimentos feministas dos dois países articulando-os com os contextos sociais e políticos.
No segundo ponto analisa-se o papel das pioneiras nos estudos do Direito – professoras e juristas – na entrada e desenvolvimento do trabalho feminino na universidade. Essas atividades são encetadas, tanto em Inglaterra como na Alemanha, em articulação com a participação nos movimentos feministas. As pioneiras abriram brechas e procuraram espaços não ocupados e/ou reivindicaram lugares mais centrais na academia e no espaço público. A esses momentos inaugurais segue-se um lento caminho que as gerações seguintes vão traçando de entrar e manter aberta a universidade às mulheres e às teorias feministas do Direito beneficiando da conjuntura desenvolvimentista do pós-guerra que aumentou o número de estudantes, instituições e lugares na carreira.
Na terceira parte sistematiza-se a informação através da elaboração de uma grelha analítica que organiza em cinco pontos as regularidades encontradas nos dois estudos de caso.
Na quarta parte explora-se as consequências da adoção de políticas neoliberais no governo das universidades e os impactos no ensino, com a redução da oferta educativa relegando as teorias feministas do Direito para um plano secundário e/ou optativo, a precarização das atividades de ensino e de investigação e a forte competição entre colegas.
No quinto e último ponto à guisa de conclusão apresenta-se uma proposta de investigação para o estudo diacrónico das professoras de Direito em Portugal, uma realidade pouco estudada e que urge conhecer.

ER  -