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Azevedo, J., Santos, M. H. & Amâncio, L. (2022).  A lei da paridade numa perspetiva de género: testemunhos de deputadas dos grandes partidos políticos. In Joana Alexandre, Sara Ramos, Diniz Lopes (Ed.), Psicologia social e das organizações: métodos, estudos e perspetivas. Lisboa: Sílabo.
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J. D. Azevedo et al.,  " A lei da paridade numa perspetiva de género: testemunhos de deputadas dos grandes partidos políticos", in Psicologia social e das organizações: métodos, estudos e perspetivas, Joana Alexandre, Sara Ramos, Diniz Lopes, Ed., Lisboa, Sílabo, 2022
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TY  - CHAP
TI  -  A lei da paridade numa perspetiva de género: testemunhos de deputadas dos grandes partidos políticos
T2  - Psicologia social e das organizações: métodos, estudos e perspetivas
AU  - Azevedo, J.
AU  - Santos, M. H.
AU  - Amâncio, L.
PY  - 2022
CY  - Lisboa
UR  - https://silabo.pt/catalogo/gestao-organizacional/teorias-de-gestao/livro/psicologia-social-e-das-organizacoes/
AB  - O estudo apresentado neste capítulo foi realizado com o objetivo de analisar as alterações ocorridas na política portuguesa 10 anos após a promulgação da Lei da Paridade. Centrou-se, especificamente, nas mudanças ocorridas nas relações de género nos principais partidos políticos com assento parlamentar (i.e., no BE, PCP, PS, PSD e no CDS-PP). Nesse sentido, foram realizadas entrevistasindividuaissemiestruturadas a 10 deputadas com funções políticas na Assembleia da República. Uma análise temática dos testemunhos providenciados nas entrevistas permitiu identificar dois temas principais: i) a permanência de obstáculos à participação das mulheres na política; e ii) as mudanças ténues nas relações de género/poder geradas pela Lei da Paridade. Os resultados indicam que continuam a ser frequentes as redes informais masculinas, juntamente com o sentimento de dificuldade na gestão de um equilíbrio entre a atividade política e a vida pessoal/familiar, a permanência do escrutínio no quotidiano
das deputadas e o sentimento de desconfiança que aviva a controvérsia sobre a lei, sustentada no argumento da meritocracia. Contudo, as deputadas parecem encarar a Lei da Paridade como fundamental para a mudança no paradigma de género, mostrando-se favoráveis à mesma e reconhecendo-lhe vantagens, espelhadas no aumento do poder por parte das deputadas.
ER  -