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Blanes, Ruy Llera (2022). A Machamba Invisível. Infraestruturas Territoriais dos Processos de Reassentamento, Fuga e Refúgio em Cabo Delgado, Moçambique. VIII Congresso da Associação Portugesa de Antropologia.
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R. J. Blanes,  "A Machamba Invisível. Infraestruturas Territoriais dos Processos de Reassentamento, Fuga e Refúgio em Cabo Delgado, Moçambique", in VIII Congr.o da Associação Portugesa de Antropologia, Évora, 2022
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TY  - CPAPER
TI  - A Machamba Invisível. Infraestruturas Territoriais dos Processos de Reassentamento, Fuga e Refúgio em Cabo Delgado, Moçambique
T2  - VIII Congresso da Associação Portugesa de Antropologia
AU  - Blanes, Ruy Llera
PY  - 2022
CY  - Évora
UR  - https://apa2022.apantropologia.org
AB  - Nesta apresentação proponho abordar a relação entre as pessoas e a terra tal como ela se configura atualmente na província de Cabo Delgado, Moçambique. Como sabemos, esta região tem sido o epicentro de dinâmicas sócio-político-ambientais de escala global – nomeadamente pela conjunção de desastres naturais (cheias, ciclones), o desenvolvimento de indústria extrativa (gás natural, pedras preciosas, grafite) e a guerra (insurgência islâmica) – que criaram, no espaço de poucos anos, uma escala inédita de mobilidade forçada na região, com a multiplicação de campos de refugiados, processos de reassentamento, concessões e DUATs, etc. Se a mobilidade forçada não é propriamente uma novidade no Norte de Moçambique, estes processos recentes levantam questões importantes no que diz respeito à transformação imposta dos modos de vida das populações locais, sobretudo no que diz respeito à sua ligação com a terra – epitomizada no conceito e experiência da “machamba” e a sua centralidade ontológica em Moçambique. A partir de trabalho de campo realizado em 2021, e usando uma abordagem a partir da antropologia da infraestrutura e da “arquitetura forense” (Weizman 2010, 2017), proponho explorar o conceito de “machamba invisível” para pensar de que modo é que as relações entre as pessoas e o lugar está a mudar, especulando sobre a componente “solastálgica” dessa relação. Questionarei se o conceito de solastalgia consegue incorporar a complexidade da relação.
ER  -