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Eloy, S. & Stellacci, S. (2023). Perspetivas para o futuro das roças de São Tomé e Príncipe. ISCTE-Instituto Universitário de Lisboa (ISCTE-IUL) .
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S. E. Rodrigues and S. Stellacci,  Perspetivas para o futuro das roças de São Tomé e Príncipe, ISCTE-Instituto Universitário de Lisboa (ISCTE-IUL) , 2023
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TY  - EDBOOK
TI  - Perspetivas para o futuro das roças de São Tomé e Príncipe
AU  - Eloy, S.
AU  - Stellacci, S.
PY  - 2023
AB  - As roças de São Tomé e Príncipe remontam ao período colonial português, e foram construídas entre meados do séc. XIX e meados do séc. XX, para a produção de café e cacau. As roças são explorações agro-industriais que incluem um vasto conjunto de edifícios, arruamentos, e infraestruturas, e que representam a concretização
física e simbólica de um sistema baseado na desigualdade social e económica. O funcionamento das roças assentava num regime de trabalho forçado ou escravatura sendo que o caráter de segregação era patente na composição formal e na lógica funcional do conjunto arquitetónico e paisagístico. Atualmente parte deste património arquitetónico e paisagístico é utilizado para diversos fins tais como para iniciativas locais (e.g. Museu do Café na roça Monte Café, e eco hotel na roça Monte Forte), ou promovidas por empresas internacionais (e.g. resort de luxo na roça Sundy), e, ainda, um grande número de roças tem vindo a ser ocupado ilegalmente para efeitos de habitação e atividades de subsistência de pequena escala. 

ER  -