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Sampaio de Almeida, D., Brito e Abreu, F. & Boavida-Portugal, I. (2023). Simulação baseada em agentes do comportamento de pedestres em saídas não urgentes de eventos de massas. XIV Congresso da Geografia Portuguesa.
D. S. Almeida et al., "Simulação baseada em agentes do comportamento de pedestres em saídas não urgentes de eventos de massas", in XIV Congr.o da Geografia Portuguesa, Lisboa, 2023
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TY - CPAPER TI - Simulação baseada em agentes do comportamento de pedestres em saídas não urgentes de eventos de massas T2 - XIV Congresso da Geografia Portuguesa AU - Sampaio de Almeida, D. AU - Brito e Abreu, F. AU - Boavida-Portugal, I. PY - 2023 CY - Lisboa UR - https://cgeop.pt/ AB - Os eventos públicos de massas exigem um planeamento minucioso da afetação de recursos como paramédicos, agentes da polícia equipas de limpeza urbana e respetivo equipamento (ambulâncias, carros-patrulha, camiões de recolha de lixo e outros veículos de limpeza urbana). Esse planeamento exige a participação de muitas partes interessadas no que diz respeito à programação dos recursos mencionados. Para cada cenário, precisamos de saber como é que a saída não urgente dos participantes em eventos de grande dimensão evolui ao longo do tempo no final de um evento para assegurar uma adequada resposta de polícia, paramédicos e equipas de limpeza urbana. Utilizando a plataforma GAMA, baseada em agentes, foi desenvolvido um modelo de simulação espacialmente explícito, sobre uma extensão do Modelo de Força Social (SFM) (Helbing & Molnár, 1995), que considera o comportamento de grupo (Moussaïd et al., 2010) e a retenção social, para simular a saída não urgente de eventos de aglomeração de massas em espaços públicos. Foram usados dados de telemóveis com uma escala temporal de 5 min e espacial 200x200m para calibração dos tempos de saída do evento dos agentes. Foram também realizados grupos de discussão com especialistas em arquitetura, geografia e ergonomia para validação e melhoria do modelo. Apresentamos o resultado de um cenário de simulação que imita um evento musical real que teve lugar numa praça no centro da cidade de Lisboa. Analisámos o desempenho do modelo quando o número de agentes pedestres aumenta. Concluímos que a evolução da saída obtida nas simulações espelha a evolução das contagens de telemóveis captadas durante o evento. O comportamento dos grupos de agentes evidenciou fenómenos da vida real, como a permanência que resulta de interações de coesão e repulsão dos grupos (tanto com obstáculos no espaço público como com outros agentes). Como limitações identificamos que a degradação do desempenho do modelo pode dificultar a utilização deste modelo/plataforma em reuniões participativas devido ao atraso na obtenção de resultados. Em trabalho futuro, para mitigar este problema, planeamos explorar estratégias de paralelização para a simulação baseada em agentes, como a utilização de aceleração por processamento gráfico (Xiao et al., 2019). ER -