A política assistencial do Estado Novo para as Misericórdias Portuguesas entre 1926-1950: o caso da Santa Casa da Misericórdia de Setúbal.
Event Title
Colóquio Doutoral
Year (definitive publication)
2014
Language
Portuguese
Country
Portugal
More Information
Web of Science®
This publication is not indexed in Web of Science®
Scopus
This publication is not indexed in Scopus
Google Scholar
This publication is not indexed in Google Scholar
This publication is not indexed in Overton
Abstract
A Ditadura Militar considera, logo em 1927, que é urgente uma revisão legislativa inerente às Misericórdias Portuguesas tanto no seu papel na assistência pública nacional, como na sua estrutura orgânica por considerar que o período governativo anterior, as afastou do seu tradicional espírito cristão, bem como que, foram alvo de uma tutela abusiva e de leis nefastas. Pretende, portanto, o seu “reflorescimento” e “restauro do seu prestígio” colocando estas instituições numa posição central no sector da assistência pública nacional. Contudo, acaba por criar uma configuração orgânica nova destas instituições, estabelecida por decreto-lei em 7 de Novembro 1945, caracterizado por uma dualidade na esfera tutelar e operante.
Através da análise da legislação publicada temos apenas um resultado final daquilo que foi outrora deliberado. Pretende-se aqui, perceber as razões, fundamentação e finalidade destas deliberações, em que a referida legislação final não é totalmente clara, sendo determinante a análise destes temas tanto no seio da Assembleia Nacional como da Câmara Corporativa.
Qual a política assistencial do Estado Novo e de que forma as Misericórdias Portuguesas se enquadram nele; que ideário ou ideal está na base da sua actuação; qual a razão da criação de duas instituições com duas tutelas, são algumas questões que se pretende dar resposta nesta comunicação.
Acknowledgements
--
Keywords
Estado Novo; Assistência; Misericórdias; Politicas Sociais
Português