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Análise de desempenho de equipas de futebol através de hiperredes multinível: determinação da estrutura mínima representativa do jogo nos níveis micro-macro das equipas
João Paulo Ramos (Ramos, J.); Rui J. Lopes (Lopes, Rui J.); Duarte Araújo (Araújo, D.);
Título Evento
XVI Jornadas da Sociedade Portuguesa de Psicologia do Desporto
Ano (publicação definitiva)
2015
Língua
Português
País
Portugal
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Abstract/Resumo
A teoria das hiperredes abrange dos níveis micro aos níveis macro de análise de sistemas complexos baseados em interação. O comportamento coletivo das equipas desportivas pode ser captado através destas hiperredes multinível encontrando simultaneamente a unidade de estrutura mínima representativa do jogo (através dos simplices - Traffic) e os eventos associados que poderiam causar mudanças na estrutura base do sistema (Backcloth). Esta unidade mínima tem a novidade de poder ser composta por jogadores de ambas as equipas e é composta na maioria das vezes a partir de relações n-árias (n > 2), e não apenas das relações binárias (2- árias) tipicamente usadas redes sociais de equipas desportivas (e.g., Passos et al., 2011). O formalismo matemático fornecido pelas hiperredes permite a representação dinâmica de múltiplos níveis, simultaneamente em movimento cooperativo entre jogadores da mesma equipa e na influência do movimento competitivo dos jogadores da equipa contrária. Os simplices são formados pelo conjunto dos jogadores que se encontram mais perto entre si, podendo conter no mínimo 2 jogadores e um máximo de 22 jogadores. Na análise da primeira parte de um jogo da liga principal de Inglaterra (época desportiva 2010- 2011), uma das relações encontradas, foi que o número de simplices de dois jogadores é maior que qualquer outro tipo de símplice (o tipo de simplices mais abundante é o de díades 1x1) sendo estes símplices os mais existentes na proximidade às balizas. As diferenças da dinâmica entre ambas as equipas é claramente ilustrada pela distribuição e tipologia dos símplices. As situações de 1 x 1 (símplices de 2 jogadores) são as que mais sucedem ao longo desta meia parte do jogo, verificando-se de uma forma mais uniforme num dos meios campos (meio campo defensivo da equipa B – maior profundidade e largura) enquanto que no meio campo defensivo da equipa A, acontecem numa zona mais central (apenas em profundidade), mas em menor número que no meio campo contrário. Os símplices de 3 jogadores (em 2x1), revelam uma supremacia da equipa A numa extensão maior do terreno de jogo, enquanto que a equipa B apenas evidencia esta supremacia a meio do seu meio campo defensivo. Assim, a estrutura de jogo mínima representativa nesta primeira parte do jogo de futebol analisado é de símplices de 2 jogadores em díade (1 x 1) e a equipa A manteve uma supremacia no número de relações encontradas num maior espaço do terreno de jogo.
Agradecimentos/Acknowledgements
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Palavras-chave