Construir a Imagem de Portugal: do arquivo à página.
Event Title
Conferências
Year (definitive publication)
2019
Language
Portuguese
Country
Portugal
More Information
Web of Science®
This publication is not indexed in Web of Science®
Scopus
This publication is not indexed in Scopus
Google Scholar
This publication is not indexed in Google Scholar
This publication is not indexed in Overton
Abstract
As imagens fotográficas impressas enquanto geradoras de uma representação não são apenas testemunhos, mas actores reais da história e por isso podem também ser consideradas como definidoras e reveladoras de uma cultura fotográfica, sendo por isso necessário analisar a possível existência de uma fotografia nacional. De acordo com a lei da simpatia o elemento comunicacional da máquina constrói imagens que provocam sentimentos, e “qualquer que seja o veículo escolhido, para o fotógrafo moderno o produto final do seu esforço é a página impressa, não a prova fotográfica” . Se “politicamente só existe o que se sabe que existe (…) e politicamente o que parece é” , “para bom nome e decoro nacional”, era considerado urgente prestar atenção à indústria gráfica pelo interesse que representava “na vida da Nação” . Entre 1934 e 1974 a construção do atlas da política do espirito da narrativa visual de Portugal foi realizado através do trabalho desenvolvido por um colectivo de caçadores e montadores de imagens. A imagem de Portugal foi construída pelo corpus das imagens fotográficas que popularizavam a paisagem, os monumentos, o turismo, o progresso e a cultura popular tornando-os acessíveis aos portugueses e aos estrangeiros.
Acknowledgements
--
Keywords
Fotografia e Patrimonio
Português