A crise do capitalismo, o avanço do neoliberalismo e os conflitos culturais montam o panorama da contemporaneidade. Este cenário anuncia convergências entre ações criminosas de jovens como meio para obtenção de objetos que permitam o acesso a grupos sociais dos quais somente é possível pertencer ao possuir elementos distintivos – bens expostos e definidos pela mídia como demarcadores do lugar de cada um na estrutura social. O objetivo do artigo é promover um debate teórico sobre juventude, consumo e crime, a partir da pergunta: em que medida o discurso midiático interfere na construção identitária dos jovens, conduzindo alguns deles à criminalidade como rota de acesso aos bens? A compreensão da dimensão cultural do ato criminoso como meio de posse surge à luz das sociologias cultural, do consumo e do crime, perpassadas pela economia política.

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Economia Política da Comunicação,Consumo,Representações,Media

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