Artigo sem avaliação científica
Direitos, resistências e mudanças nos cuidados perinatais durante a pandemia por COVID-19 em Portugal: O papel e a ação da Associação Portuguesa pelos Direitos da Mulher na Gravidez e Parto
Dulce Morgado Neves (Neves, D. M.); Catarina Barata (Barata, C. );
Título Revista
Miscellanea APAV
Ano (publicação definitiva)
2023
Língua
Português
País
Portugal
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Abstract/Resumo
Em Portugal, tal como noutros países, a pandemia por COVID-19 trouxe desafios importantes à organização dos serviços de saúde, tendo provocado mudanças muito significativas na assistência aos cuidados em saúde materna e obstétrica. As medidas para prevenir contágios da doença levaram à adoção de normas e procedimentos por parte das unidades de saúde, públicas e privadas, impondo restrições no acesso aos cuidados e comprometendo a qualidade da assistência prestada às mulheres e famílias. Desde o início da pandemia, as organizações da sociedade civil manifestaram preocupação acerca de violações de direitos nos serviços de saúde materno-infantil (Barata, Neves e Santos, 2020; Drandić, Hartmann, Barata e Torguet, 2022). Neste artigo, procuramos sumarizar as recomendações que foram divulgadas pelas autoridades de saúde, nacionais e internacionais, na gestão da pandemia por COVID-19; dar a conhecer as medidas e procedimentos que foram sendo, realmente, adotados pelos serviços de saúde materna e infantil, públicos e privados, em Portugal; analisar os impactos diretos dessas medidas sobre as experiências perinatais das mulheres e perceber o papel dos movimentos da sociedade civil e, em particular, o caso da APDMGP, que, durante a pandemia, foi dando eco às reivindicações das mulheres, alertando para a desadequação de algumas medidas de contenção da pandemia e para os efeitos indesejáveis sobre as experiências das mulheres e famílias em Portugal. Para o efeito, a nossa breve análise vai incidir sobre diferentes tipos e fontes de informação, contemplando a consulta das orientações emitidas pelas autoridades internacionais e nacionais (OMS e DGS), a análise de denúncias e pedidos de apoio recolhidos pela APDMGP e, ainda, o levantamento de ações e campanhas desenvolvidas pela APDMGP, incluindo a campanha #parirsozinhanao e a participação na rede de investigação IMAgiNE EURO.
Agradecimentos/Acknowledgements
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Palavras-chave