Partindo da ideia de que “toda a cidade é espaço público por antonomásia” (Moneo, 2010) e recuperando o conceito platónico-albertiano de que “a cidade é uma casa e, inversamente, a casa é uma cidade” (analogia também subjacente ao poema-desenho Tree is a leaf and leaf is a tree de Aldo van Eyck, 1965), chegamos à proposição de que “o espaço público é uma casa”. E, se entendido “o espaço público como espaço coletivo por excelência” (Solà-Morales, 2010), então podemos afirmar que o espaço público é “uma casa de todos”. “De todos” e, voltando a van Eyck (1962), “para todos”. É esta a abordagem proposta ao tema da edição Habitar Portugal 2012-2017: “Espaço Público: uma casa para todos”

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