Inúmeros países do mundo têm definido estratégias para alcançar as metas traçadas no âmbito dos objectivos do desenvolvimento do milénio. Um deles é certamente a disseminação e utilização das Tecnologias na erradicação da pobreza, que tem assolado especialmente os países do terceiro mundo. Países, que tal como Moçambique, têm recorrido a estratégias de utilização e aproveitamento dos recursos infra-estruturais de modo contido, normalmente suportados por tecnologias menos avançadas e de baixo custo. O racional deste comportamento assenta em dois pontos importantes: a capacidade económica diminuída dos governos, bem como a reduzida capacidade de compra dos cidadãos e utentes dos serviços disponíveis. No entanto uma das alternativas para disponibilização de serviços é através da implementação da governação electrónica vulgo e-Government, podendo este ser um fator chave para fazer chegar serviços às zonas menos urbanizadas. Pretende-se neste artigo identificar aspectos relevantes da situação socioeconómica da população rural de Moçambique, bem como um exame da infra-estrutura de rede e das tecnologias de informação e comunicação existentes, tendo em mente a proposta de uma aposta nas vantagens do m-Government e do seu importante papel na disseminação de serviços, como valor adicional para o e-Government.

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